segunda-feira, 13 de junho de 2011

O PADRE ( 1994 )



Padre Greg (Linus Roache) é enviado para trabalhar em uma paróquia em Liverpool. Ele fica surpreso ao ver que seu novo superior, padre Matthew (Tom Wilkinson), não cumpre o celibato, mantendo um relacionamento com uma mulher. Este é apenas o primeiro fator que fará com que Greg entre em conflito e questione algumas regras da Igreja. Um segundo fator é a descoberta da própria homossexualidade, quando se apaixona por um rapaz (Robert Carlyle). Mas o que mais o tortura é quando uma menina de 14 anos lhe conta que sofre abusos por parte do pai, mas Greg está de mãos atadas pelo sigilo da confissão. Dividido entre sua vocação e sua sexualidade, entre as regras da Igreja e os problemas que testemunha, Greg teme ter sua fé abalada.


DADOS DO ARQUIVO
Diretor: Antonia Bird
Áudio: Inglês
Legendas: Português (separadas)
Duração: 96 min
Qualidade: DVDRip
Tamanho: 693 MB
Formato: AVI
Servidor: Fileserve ( parte única )



MAR DE FOGO ( 2004 )



Hidalgo (Mar de Fogo (título no Brasil) ou Hidalgo - O Grande Desafio (título em Portugal)) é um filme estadunidense de 2004, do gênero aventura, dirigido por Joe Johnston.

Sinopse:
Em 1890, um líder árabe convida um estadunidense, Frank T. Hopkins, e seu cavalo mustang Hidalgo para participarem da corrida de três mil milhas sobre o deserto da Arábia, evento até então reservado apenas para os cavalos daquela nacionalidade ou de linhagens nobres. Hopkins e seu cavalo mestiço haviam se tornado famosos ao participarem do show de Buffalo Bill no Oeste Selvagem, além de possuir muita experiência e êxito em corridas no deserto.

Elenco:
Viggo Mortensen
Omar Sharif
Zuleikha Robinson
Saïd Taghmaoui
Harsh Nayyar

Título Original: Hidalgo
Tamanho: 394 MB
Formato: RMVB – DVDRip
Áudio: Português
Gênero: Aventura
Servidor: Megaupload



ÚLTIMO TANGO EM PARIS ( 1972 )



Último Tango em Paris (italiano: Ultimo Tango a Parigi; francês: Le Dernier Tango à Paris) é um drama erótico franco-italiano de 1972, dirigido por Bernardo Bertolucci e estrelado por Marlon Brando e a então desconhecida Maria Schneider. Considerado uma obra-prima cinematográfica  e um sucesso de bilheteria mundial, a violência sexual e o caos emocional do filme levaram a uma grande polêmica internacional sobre ele, que provocou vários níveis de censura governamental ao redor do mundo.



Sinopse:
A ilustração descreve uma cena do filme em sua iluminação, direção de arte e posição dos atores.
Paul (Brando), um americano de meia-idade em Paris, em luto pela morte da mulher recém acontecida, encontra-se num apartamento anunciado para aluguel com uma jovem parisiense de espírito livre, Jeannie (Schneider), que os dois estavam interessados em alugar. Sem se conhecerem, começam a ter relações sexuais no local e Paul exige que eles não troquem qualquer tipo de informação um do outro, nem seus nomes.

Paul aluga o apartamento e o casal continua a encontrar-se ali até o dia em que Jeannie vai ao apartamento para mais um encontro e vê que Paul desapareceu, levando suas malas. Mais tarde, ele a encontra na rua e a leva a uma casa de tangos, onde diz que pretende iniciar nova relação com ela, conhecendo-se melhor, e começa a contar-lhe sua vida. Jeannie se desilude com a perda do anonimato e rompe o relacionamento. Sem querer perdê-la, Paul a segue até o apartamento onde ela morava com a mãe, onde a relação termina em tragédia.


Produção:
A idéia do filme veio das fantasias eróticas de Bertolucci, que certa vez viu uma bela mulher desconhecida na rua e imaginou em ter relações sexuais com ela sem nem saber quem era. O roteiro foi escrito por ele, Fanco Arcalli e Agnès Varda, que cuidou dos diálogos adicionais. A fotografia foi entregue ao premiado Vittorio Storaro.
Bertolucci havia considerado Jean-Louis Trintignant e Dominique Sanda para os papéis principais, mas Trintignant acabou recusando o roteiro e quando Brando o aceitou, Sanda estava grávida e não pode mais fazer o filme. A trilha sonora jazzística, que se tornou famosa, é do compositor e arranjador argentino Gato Barbieri, transformado em estrela internacional da música após o sucesso do filme.

Assim como em filmes anteriores, Marlon Brando recusou-se a decorar suas falas em várias cenas. Ao invés disso, ele escrevia as falas em cartazes espalhados pelo set de filmagem e deixava o problema de não enquadrá-los na câmera para Bertolucci e Storaro. Durante o monólogo sobre a morte de sua mulher, por exemplo, sua dramática expressão levantando os olhos enquanto falava, não é um recurso de interpretação, mas uma procura pelo próximo cartaz. Ele chegou a pedir a Bertolucci para escrever algumas falas nas costas de Schneider, o que o diretor recusou.

Durante as entrevistas de publicidade para o lançamento do filme, Bertolucci declarou que 'Maria tinha desenvolvido uma fixação edipiana em Brando'. Na mesma ocasião, ela declarou que 'Brando lhe tinha enviado flores e se comportado como um pai durante as filmagens',  mas negou a afirmação anos depois, dizendo que "Brando tentou uma relação paternalista comigo, mas o que houve não era exatamente uma relação entre pai e filha." Mais tarde, Schneider deu outras declarações sobre humilhação sexual durante as filmagens:

"Eu deveria ter chamado meu agente ou meu advogado ao set, porque não se pode forçar alguém a fazer algo que não esteja no roteiro, mas na época, eu não sabia disso. Marlon me disse: 'Maria, não se preocupe, é só um filme'. Mas durante a famosa cena, mesmo que ele não estivesse me possuindo realmente, eu me senti humilhada e as minhas lágrimas eram verdadeiras. Me senti algo estuprada, tanto por Brando quanto por Bertolucci. Após a cena, Marlon não me consolou nem se desculpou. Felizmente, foi gravado em apenas uma cena."

Maria depois declararia que fazer o filme foi 'o único arrependimento de sua vida', que ele 'havia arruinado sua carreira' e que considerava Bernardo Bertolucci um 'gangster e um cafetão'. Assim como Schneider, Brando depois declarou sentir-se violado e humilhado pelo filme e disse a Bertolucci que 'se sentia completamente e interiormente violado por ele e que jamais faria outro filme como aquele'.



Repercussão internacional:
A famosa cena em que Paul (Brando) sodomiza Jeannie (Schneider) com ajuda de manteiga, causou escândalo, polêmica e censura mundial ao filme.
Último Tango em Paris estreou nos Estados Unidos diante de uma enorme controvérsia. O frenesi da imprensa em torno dele gerou enorme interesse do público assim como grande condenação moral, levando a reportagens de capa nas duas maiores maiores revistas semanais do país, TIME - que colocou Brando na capa  e Newsweek. 

O Village Voice descreveu passeatas de comitês de moralidade na porta de cinemas e 'mulheres bem vestidas vomitando'. Vincent Canby, crítico do The New York Times, descreveu o contexto sexual do filme como 'a expressão artística da era de Norman Mailer'. O principal centro do escândalo provocado, são as cenas de penetração anal, onde 'Paul' sodomiza 'Jeannie' usando manteiga como lubrificante  e quando ele pede a ela que enfie os dedos em seu ânus ou prometa fazer sexo com um porco, provando sua devoção a ele.

A prestigiada crítica Pauline Kael, da revista The New Yorker, deu ao filme um dos mais entusiáticos endossos de sua carreira profissional, considerando que ele tinha 'mudado a face de uma forma de arte, um filme que as pessoas esperam por ele há muito, muito tempo, desde que filmes existem'. Seu elogio, vindo de alguém tão comedida neles e com tanto prestígio na indústria, foi republicado pela United Artists num anúncio do filme em página dupla na edição dominical do New York Times. Ele é considerado, inclusive, como a mais influente crítica de sua carreira.

O diretor Robert Altman assistiu ao filme e declarou que saiu da sala de projeção e disse a si próprio, "Quem vai se preocupar se eu fizer um novo filme? Minha vida pessoal e artística nunca mais será a mesma". Brando e Bertolucci foram ambos indicados ao Oscar como melhor ator e melhor diretor.

Na França, onde o Le Journal du Dimanche o chamou de um dos maiores filmes da história, o público enfrentava filas de duas horas nas ruas durante seu primeiro mês de exibição em sete cinemas de Paris.

Na Grã-Bretanha, os censores diminuíram a duração da cena de sodomia para permitir que ele estreasse no país. enquanto políticos conservadores lamentavam a decisão como 'uma licença para a degradação'.

Na Itália, o filme foi lançado apenas em dezembro de 1975, mas uma semana depois a polícia confiscou todas as cópias por ordem da Justiça e Bernardo Bertolucci foi processado por obscenidade. Após vários apelos em diversas instâncias, a Suprema Corte Italiana selou o destino do filme na Itália, ordenando que todas as cópias fossem destruídas. Bertolucci foi condenado a quatro meses de prisão, sentença suspensa, e teve seus direitos civis e políticos cassados por cinco anos.
Apenas em 1987, quinze anos após seu lançamento original, com a entrada em vigor de uma nova lei de costumes, Tango pôde finalmente ser exibido integralmente na Itália.

No Brasil, por causa da censura militar, o filme só foi liberado em 1979. e no Chile de Augusto Pinochet, passou trinta anos proibido.

Elenco:
Marlon Brando… Paul
Maria Schneider… Jeanne
Jean-Pierre Léaud… Tom
Massimo Girotti… Marcel
Maria Michi
Giovanna Galletti
Luce Marquand

DADOS DO ARQUIVO
Diretor: Bernardo Bertolucci
Áudio: Inglês/Francês
Legendas: Português (separadas)
Duração: 124 min.
Qualidade: DVDRip
Tamanho: 699 MB
Formato: AVI
Servidor: Fileserve





quinta-feira, 9 de junho de 2011

NA CAMA COM MADONNA ( 1991 )




Truth or Dare ou In Bed with Madonna (Na Cama com Madonna Brasil/Portugal) é um documentário americano de 1991 que mostra a vida da cantora Madonna, durante uma de suas turnês, a Blond Ambition Tour. Foi bem aceito tanto pelos críticos, quanto pelo público. Teve a sétima maior bilheteia de um documentário da história e a terceira maior bilheteria de um filme musical.


Sinopse:
Em 13 de abril de 1990, a cantora Madonna inicia a Blond Ambition Tour. Nos palcos, Madonna canta e dança assumindo seu papel de "deusa do sexo", mulher provocante e chocante. Nos bastidores, Madonna mostra seu lado "real", fazendo de seus dançarinos uma família, lidando com problemas amorosos e familiares e se divertindo. Tanto nos palcos como nos bastidores aparece sua figura irreverente e marcante.


Questão do título:
O título, "Truth or Dare" é uma alusão ao jogo Verdade ou consequência? que é jogado durante o longa por Madonna e sua trupe de dançarinos. Mas a Miramax (distribuidora do filme) mudou o nome do filme para fora da América do Norte para "Na cama com Madonna". A própria Madonna já revelou que acha essa versão do título "estúpida". O título real mesmo seria "Truth or Dare: On the Road, Behind the Scenes and In Bed with Madonna".


Vídeos promocionais:
Versões ao vivo de "Like a Virgin", "Holiday", "Hanky Panky" e "Keep It Together" foram lançados como vídeos musicais na MTV para promover o filme.


Ações judiciais:
Em 21 de janeiro de 1992, três dos bailarinos da Blond Ambition - Oliver Crumes, Kevin Stea, e Gabriel Trupin - apresentaram uma queixa contra Madonna. O fato alegado era que "a cantora tinha invadido a privacidade de seus bailarinos durante a filmagem de Truth or Dare, bem como a sua cobrança com a fraude e/ou engano, deturpação intencional, supressão da verdade, e inflição intencional de sofrimento emocional para exibir os homens da vida privada no documentário".


Principais prêmios e indicações


American Cinema Editors
Indicado na categoria Melhor Edição de Documentário[2]


Framboesa de Ouro
Indicado na categoria Pior atriz (Madonna)[2]


DVD
Na Cama com Madonna
Álbum de vídeo por Madonna
Lançamento 7 de Outubro de 1991
Gravação 1990
Gênero(s) Pop
Duração 122 minutos
114 minutos (VHS U.K.)
133 minutos (relançamento do VHS U.K.)
Gravadora(s) Sire, Warner Bros
Cronologia de Madonna
Último
Live! - Blond Ambition World Tour 90
(1990)
The Girlie Show - Live Down Under
(1994)
Próximo


Faixas:
Oh Father
Like a Virgin
Promise To Try (Montagem com imagens da turnê)
Express Yourself (Com introdução de Everybody)
Holiday
Live to Tell
Vogue
Keep It Together (Com introdução de Family Affair)
Apresentadas também, porém não em apresentações da turnê:
Papa Don't Preach (Durante checagem de som)
Like a Prayer
Causing a Commotion
Edição Especial do VHS dos E.U.A. inclui as performances de:
Like a Prayer
Hanky Panky


Formatos:
Foi lançada em VHS, Laserdisc, VCD (apenas na Ásia) e posteriormente em DVD.


Dados arquivo:

Áudio: Inglês
Legendas: português
Duração: 118min.
Qualidade: avi
Tamanho: 700MB
Servidor: Megaupload (parte única)



UMA MENTE BRILHANTE ( 2001 )



Uma Mente Brilhante (em inglês: A Beautiful Mind), é um filme  de 2001, do gênero drama biográfico, dirigido por Ron Howard, sobre a vida do matemático John Forbes Nash.


O roteiro foi baseado no livro homônimo de Sylvia Nasar, uma biografia muito precisa e abrangente da vida de Nash, adaptado por Akiva Goldsman, que alterou vários fatos relativos à vida e à doença de Nash por razões comerciais ou para maior efeito dramático e, por essa razão, recebeu várias críticas.
O filme foi produzido por Ron Howard e Brian Grazer, para a Universal Studios e DreamWorks.


Sinopse:
John Nash é um matemático prolífico e de pensamento não convencional, que consegue sucesso em várias áreas da matemática e uma carreira acadêmica respeitável. Após resolver na década de 1950 um problema relacionado à teoria dos jogos, que lhe renderia, em 1994, o Prémio de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel (não confundir com o Prémio Nobel), Nash se casa com Alicia. Após ser chamado a fazer um trabalho em criptografia para o Governo dos Estados Unidos da América, Nash passa a ser atormentado por delírios e alucinações. Diagnosticado como esquizofrênico, e após várias internações, ele precisará usar de toda a sua racionalidade para distinguir o real do imaginário e voltar a ter uma vida normal.


Elenco:
Russell Crowe.... John Forbes Nash Jr.
Jennifer Connelly.... Alicia Nash
Ed Harris.... William Parcher
Paul Bettany.... Charles
Adam Goldberg .... Sol
Vivien Cardone .... Marcee
Judd Hirsch .... Helinger
Josh Lucas.... Hansen
Anthony Rapp .... Bender
Christopher Plummer.... Dr. Rosen
David B. Allen .... John Nash Jr. com treze anos


Principais prêmios e indicações.


Oscar 2002 (EUA)
Venceu nas categorias de melhor filme, melhor roteiro adaptado, diretor e melhor Atriz (coadjuvante/secundária) (Jennifer Connelly).


Indicado nas categorias de melhor ator (Russell Crowe), melhor trilha sonora original (James Horner), melhor edição (Mike Hill e Daniel P. Hanley) e melhor maquiagem (Greg Cannom e Colleen Callaghan).
BAFTA 2002 (Reino Unido)


Venceu nas categorias de melhor ator em papel principal (Russell Crowe) e melhor Atriz (coadjuvante/secundária) (Jennifer Connelly).
Indicado nas categorias de melhor filme e melhor roteiro adaptado.


Ron Howard foi indicado ao prêmio David Lean de melhor direção.


Globo de Ouro 2002 (EUA)


Venceu nas categorias de melhor filme - drama, melhor atuação de um ator em cinema - drama (Russell Crowe), melhor atuação de uma atriz em papel coadjuvante em cinema (Jennifer Connelly) e melhor roteiro - cinema.


Indicado nas categorias de melhor diretor - cinema e melhor trilha sonora - cinema.


MTV Movie Awards 2002 (EUA)
Indicado na categoria de melhor atuação masculina (Russell Crowe).




Dados do arquivo:
Diretor: Ron Howard
Áudio: Inglês
Legendas: Português
Duração: 135 min.
Qualidade: DVDRip (RMVB)
Tamanho: 440 MB
Servidor: Fileserve

domingo, 5 de junho de 2011

FRANCIS FORD COPPOLA





Francis Ford Coppola (Detroit, 7 de Abril de 1939) é um produtor, guionista, realizador e actor norte-americano reconhecido internacionalmente pela franquia O Poderoso Chefão. É pai da também cineasta Sofia Coppola e tio do ator Nicolas Cage. Foi indicado 14 vezes ao Academy Awards e 5 vezes a Palma de Ouro de Cannes.


Biografia:
Nascido em Detroit, em 1939, numa família ítalo-americana, Coppola cresceu no bairro de Queens em Nova Iorque, para onde a família se mudou após o seu nascimento. O pai, Carmine Coppola, era músico e compositor (uma canção sua surge em Tucker: Um Homem e o Seu Sonho, 1988) e a mãe atriz. Quando tinha nove anos contraiu poliomielite.


Coppola estudou cinema na UCLA e enquanto por lá fez inúmeros pequenos filmes. Nos fins da década de 60, começou a sua carreira profissional realizando filmes de baixo orçamento com Roger Corman e escrevendo roteiros.
Logo a seguir à realização do seu primeiro filme You’re a big boy now, foi oferecida a Coppola a direcção da versão para cinema do musical da Broadway, Finian’ s rainbow, protagonizado por Petula Clark, no que era o seu primeiro filme nos Estados Unidos, e pelo veterano Fred Astaire. O produtor Jack Warner, mal impressionado com o aspecto hippie de Coppola, deixou-o entregue a si mesmo. Coppola pegou o elenco e foi para Napa Valley rodar os exteriores, mas as diferenças entre estas filmagens e as gravadas em estúdio eram enormes, o que resultou num filme pouco homogêneo. Sendo feito com material obsoleto, o sucesso não foi grande, mas sem dúvida o seu trabalho com Petula Clark contribuiu para a sua nomeação para o Globos de Ouro como melhor atriz.
Em 1971 Coppola ganhou um Oscar pelo seu roteiro em Patton, no entanto, o seu nome foi indicado como roteirista e diretor de The Godfather em 1972 e The Godfather: Part II em 1974, tendo ambos ganho Óscares de "melhor filme" (refira-se que "The Godfather: Part II, foi a primeira seqüência a conseguir este feito).
Durante este período escreveu o roteiro para The Great Gatsby, estrelado por Mia Farrow e Robert Redford, que foi um desastre completo em nível comercial e da crítica, e produziu o segundo(o primeiro foi THX 1138) filme de George Lucas, American Graffiti.


Após o sucesso dos dois Godfather, Coppola dedicou-se a um projecto ambicioso, Apocalypse Now, baseado em Heart of Darkness de Joseph Conrad. A realização do filme foi marcada por inúmeros problemas, desde tufões, e abuso de drogas, até ao ataque de coração de Martin Sheen e à aparência inchada de Marlon Brando, que Coppola tentou esconder, filmando-o na sombra. O filme foi adiado tantas vezes, que chegou a ser alcunhado de "Apocalypse Whenever". Quando finalmente estreou, o filme foi amado e odiado pela crítica e os seus elevados custos quase levaram ao colapso da American Zoetrope, o estúdio recém criado de Coppola. No documentário de 1991, Hearts of Darkness: A Filmmaker’s Apocalypse, dirigido pela esposa de Coppola, Eleanor Coppola, Fax Bahr e George Hickenlooper relatam as dificuldades que a equipa passou e mostra cenas dessas dificuldades filmadas por Eleanor.
Apesar dos contratempos e problemas de saúde que Coppola sofreu durante a filmagem de Apocalypse, continuou com os seus projectos. Em 1981 apresentou a restauração do filme de 1927 Napoléon, editado nos Estados Unidos pela Zoetrope. No entanto, somente em 1982 é que Francis voltou à realização, com o filme One From the Heart, que foi um fracasso enorme, tendo no entanto criado um certo culto à sua volta anos depois. Esse filme lhe deixou uma dívida de US$ 30 milhões. Isso, somado a falência de seu estúdio, o American Zoetrope, fez com que o diretor entrasse em um período conturbado, em que teve que aceitar dirigir e associar seu nome a diversos trabalhos encomendados, que normalmente não lhe despertariam interesse.


Em 1986, Coppola e George Lucas dirigiram o filme Captain Eo, com Michael Jackson, para os parques temáticos da Disney, que até à altura tinha sido o filme mais caro por minuto já feito.
Em 1990 completou a série dos "Godfather" com The Godfather: Part III que, apesar de não ter sido tão aclamado pela crítica como os anteriores, foi um grande sucesso de bilheteira.
Recentemente Francis Coppola afirmou que O Senhor dos Anéis é uma obra magna e insuperável do cinema, o que causou grande controvérsia.

APOCALYPSE NOW ( 1979 )



Apocalypse Now é um filme americano de 1979, do gênero suspense de guerra, realizado por Francis Ford Coppola, baseado no livro Heart of Darkness de Joseph Conrad.

Sinopse:
Em plena Guerra do Vietnam, por volta de 1969, um alto comando do exército americano designa o capitão Willard para matar o coronel Kurtz este que tinha enlouquecido chegando a assassinar inocentes no interior da selva do Camboja.
Subindo o rio num barco de patrulha e escoltado por quatro soldados, Willard depara-se com situações inacreditáveis e absurdas geradas pela guerra enquanto examina os documentos a respeito do coronel. Ao chegar ao seu destino, percebe que os nativos adoram Kurtz como a um Deus e terá de decidir se cumpre ou não a sua missão.

Fique Sabendo:
# O filme tem duas versões. A segunda, feita em 2001, chama-se "Apocalypse Now Redux" e tem 210 minutos, 60 minutos a mais de cenas adicionais. Esta versão foi reeditada pelo próprio Francis Ford Coppola.

# Enquanto trabalhava como assistente para Francis Ford Coppola no filme The Rain People, George Lucas encorajou seu amigo e cineasta John Milius a escrever um filme sobre a Guerra do Vietnã. Millius teve a ideía de adaptar a trama Heart of Darkness de Joseph Conrad para a Guerra. Ele queria dirigir o o filme e sentiu que George Lucas era a pessoa certa para o trabalho. No entanto, o também cineasta Carroll Ballard diz que Apocalypse Now foi sua idéia em 1967 antes de Milius escrever o roteiro. Ballard tinha um acordo com o produtor Joel Landon e eles tentaram conseguir direitos do livro de Conrad mas não obtiveram sucesso. Lucas adquiriu os direitos mas falhou em dizer à Ballard e Landon.

# Copolla deu à Milius 15 mil dólares para escrever o roteiro com promessa de adicionais 10 mil se fosse realizado. Miliuis diz que escreveu o roteiro em 1969 e que foi originalmente chamado de "The Psychedelic Soldier". Ele queria usar a história de Conrad como "uma espécie de alegoria. Teria sido simples demais para ter seguido o livro completamente". Ele baseou as personagens Williard e um pouco de Kurtz em um amigo, Fred Rexer, que havia vivenciado a cena citada pela personagem de Marlon Brando onde os braços dos habitantes das vilas são decepados pelos Vietcongues. Milius mudou o título do filme para Apocalypse Now inspirado em um button popular entre os hippies na década de 1960 que dizia, "Nirvana Now".

# O filme é baseado na obra Heart of Darkness, de Joseph Conrad. Nesse livro, o alter-ego de Conrad, Marlow, curioso das terras inexploradas ou quase-inexploradas da África, resolve empregar-se numa companhia belga de extração de marfim. Uma vez no Congo, decepciona-se com o tratamento desumano dispensado aos nativos pelos colonizadores, e com o estado de abandono da colônia. É designado, então, para acompanhar o grupo que partirá em busca de Kurtz, um homem cheio de ideais humanitários, dotado de excepcionais qualidades intelectuais e artísticas, que há meses não manda notícias de si (nem do marfim). Tanto no filme quanto no livro, Kurtz parece ser o retrato da falência do humanitarismo sob interesses ambiciosos e egoístas.

# Joseph Conrad esteve no interior do Congo Belga, trabalhando para uma empresa de exploração de marfim. Mas não é certo que tenha encontrado o Sr. Kurtz.
As filmagens de Apocalipse Now! deram origem ao filme O Apocalipse de um cineasta (1991), a que cabe a célebre frase de Kurtz: "O horror! O horror!"
"Mistah Kurtz, he dead" é a notícia dada por um nativo, no livro de Conrad. Essa mesma frase serve de epígrafe ao poema The Waste Land, de T. S. Eliot.
O poema que o Coronel Kurtz lê, na presença de Willard, é The Hollow Men, de T.S. Eliot.
Uma tomada de câmera revela que The Golden Bough era um dos livros preferidos do Coronel Kurtz.
A canção do início do filme, com cenas de um incêndio na floresta, provocado por um ataque estadunidense de bombas napalm, sendo repetida numa versão diferente no final do filme (morte do Coronel Kurtz), é The End, um dos maiores sucessos da banda de rock The Doors.
Jim Morrison, vocalista da banda The Doors, cursou a escola de cinema da Universidade da Califórnia (UCLA), onde conheceu Francis Ford Coppola.
Numa das mais famosas cenas do filme é também utilizada A Cavalgada das Valquírias, de Richard Wagner.
Marlon Brando, que aparece somente na parte final do filme, exigiu que seu personagem fosse mostrado somente em tomadas escuras, a fim de disfarçar a sua obesidade, o que acabou dando ao seu personagem, o "Coronel Kurtz", um ar sombrio e enigmático.
O ator Martin Sheen sofreu um enfarte durante as filmagens.
Coppola demoraria três anos para finalizar o filme, que foi iniciado em 1976.
Copolla ameaçou suicidar-se por várias vezes durante as filmagens, que foram todas feitas nas Filipinas apesar da história se passar no Vietnã.
Jim Morrison, vocalista do The Doors, estudou com Coppola na faculdade de cinema da UCLA. Uma homenagem do diretor foi inserir a música dos Doors, 'The End', na trilha de Apocalypse Now. Além de encaixar-se no contexto do filme, a música fez a banda ser conhecida pela nova geração de fãs.
Laurence Fishburne mentiu a idade para participar do filme. Ele tinha então apenas 14 anos.
Há um álbum de 2Pac intitulado "2Pacalypse Now" provavelmente uma referência ao título do filme.


Principais prêmios e nomeações:
Oscar 1980 (EUA)
Ganhou nas categorias de Melhor fotografia (Vittorio Storaro) e Melhor som (Walter Murch, Mark Berger, Richard Beggs e Nathan Boxer).
Nomeado nas categorias de Melhor direção de arte, Melhor filme - drama, Melhor actor coadjuvante/secundário (Robert Duvall), Melhor realizador/diretor (Francis Ford Coppola) e Melhor edição (Lisa Fruchtman, Gerald B. Greenberg, Richard Marks e Walter Murch)
Festival de Cannes 1979 (França)
Recebeu a Palma de Ouro e o Prêmio FIPRESCI.
Globo de Ouro 1980 (EUA)
Ganhou nas categorias de Melhor realizador/diretor (Francis Ford Coppola), Melhor actor coadjuvante/secundário (Robert Duvall), Melhor argumento original (Carmine Coppola e Francis Ford Coppola)
Academia Japonesa de Cinema 1981 (Japão)
Indicado na categoria de "Melhor filme estrangeiro".
BAFTA 1980 (Reino Unido)
Venceu nas categorias de "Melhor direção" e "Melhor ator coadjuvante/secundário" (Robert Duvall).
Indicado nas categorias de "Melhor ator" (Martin Sheen), "Melhor fotografia", "Melhor edição", "Melhor filme", "Melhor desenho de produção" e "Melhor trilha sonora".
Indicado ao "Prêmio Anthony Asquith" para "Música de filme".
Grande Prêmio BR do Cinema Brasileiro 2002 (Brasil)
Indicado na categoria de "Melhor filme estrangeiro".
Prêmio César 1980 (França)
Indicado na categoria de "Melhor filme estrangeiro".
Prêmio David di Donatello 1980 (Itália)
Venceu na categoria de "Melhor diretor - filme estrangeiro".

Elenco:
Martin Sheen.... capitão Benjamin L. Willard
Marlon Brando.... coronel Walter E Kurtz
Robert Duvall.... tenente-coronel Bill Kilgore
Frederic Forrest.... Jay 'Chef' Hicks
Sam Bottoms.... Lance B. Johnson
Laurence Fishburne.... Tyrone 'Clean' Miller
Albert Hall.... chefe Phillips
Harrison Ford.... major Lucas
Dennis Hopper.... fotojornalista

DADOS DO ARQUIVO:
Diretor: Francis Ford Coppola
Áudio: Inglês
Legendas: Português
Duração: 153 min.
Qualidade: DVDRip
Tamanho: 1,35 GB
Servidor: Megaupload (6 partes)


sábado, 4 de junho de 2011

UMA PISTOLA PARA RINGO ( 1965 )




Una pistola per Ringo (Uma Pistola para Ringo (título no Brasil) ) é um filme ítalo/espanhol, de 1965, do gênero Faroeste, dirigido por Duccio Tessari, roteirizado pelo diretor e Alfonso Balcázar, música de Ennio.





Sinopse: 
Após assaltar o banco local, uma gangue liderada pelo cruel Sancho se refugia em uma fazenda tomando como reféns seus habitantes. Os homens do xerife Bem, não podem atacar com medo de colocar em risco a vida dos reféns, então resolve enviar Ringo, que passa “uns tempos na cadeia” após exterminar uma outra gangue, para se infiltrar entre os assaltantes, libertar os prisioneiros e salvar os reféns. Com músicas do famoso mestre Ennio Morricone e outra grande participação de Giuliano Gemma no papel de Ringo, esta é uma produção que certamente irá agradar a todos, imperdível.

Elenco:
Giuliano Gemma ....... Ringo (como Montgomery Wood)
Fernando Sancho ....... Sancho
Lorella De Luca ....... Miss Ruby (como Hally Hammond)
George Martin ....... Ben – o xerife (como Jorge Martin)
Nieves Navarro ....... Dolores
Antonio Casas ....... Major Clyde
José Manuel Martín ....... Pedro
Manuel Muñiz (as Pajarito)
Juan Cazalilla ....... Mr. Jenkinson (como Juan Casalilla)
Pablito Alonso ....... Chico
Nazzareno Zamperla
Francisco Sanz ....... o coronel (como Paco Sanz)
Jose Halufi (como José Halufi)

Dados do arquivo
Gênero: Western
Duração: 95 Min
Ano de Lançamento: 1965
Direção: Duccio Tessari
Tamanho: 800 Mb
Resolução: 544 X 384
Frame Rate: 29 Fps
Formato: DVDRip
Qualidade de Áudio: 10
Qualidade de Vídeo: 10
Vídeo Codec: XviD
Áudio Codec: Lame Mp3
Idioma: Português BR
Servidor: Megaupload




QUEM DISPARA PRIMEIRO ( 1968 )

Sinopse:
Após um violento assalto a uma diligência, com muitos tiros e ação explosiva, dois pistoleiros Tim e Larry, aparecem do nada, sem nenhuma informação sobre seu passado. Em seu caminho, os dois vigaristas enfrentam muitas aventuras e bandidos rápidos no gatilho.


Dados do Filme:
Tamanho: 498 MB
Formato: DVDRip/Avi
Idioma: Portugues
Lançamento: 1968
Servidores: Megaupload


quinta-feira, 2 de junho de 2011

BRAVURA INDÔMITA ( 1969 )




True Grit (br: Bravura Indômita / pt: Velha Raposa) é um filme estadunidense de 1969, do gênero faroeste, dirigido por Henry Hathaway, com roteiro baseado em livro de Charles Portis, e trilha sonora de Elmer Bernstein.
O filme ficou famoso por trazer John Wayne no papel de um pistoleiro bêbado e caolho, de certa forma uma paródia de si mesmo.
Em 1975 foi filmada a sequência (Rooster Cogburn).


Sinopse:
Uma menina, Mattie Ross, contrata por cem dólares o xerife "Rooster" Cogburn, para que ele capture o assassino de seu pai.
Ela exige ir junto com ele na missão, para ter certeza que a meta seja cumprida. Na perseguição, eles acabam por entrar em território índio, na intenção de alcançarem o criminoso.


Elenco:
John Wayne .... xerife Reuben J. "Rooster" Cogburn
Glen Campbell .... sargento LaBoef
Kim Darby .... Mattie Ross
Jeremy Slate .... Emmett Quincy
Robert Duvall .... "Lucky" Ned Pepper
Dennis Hopper .... Moon Garrett
Alfred Ryder .... Goudy
Strother Martin .... coronel G. Stonehill
Jeff Corey .... Tom Cheney
Ron Soble .... capitão Boots Finch
John Fiedler .... J. Noble Daggett
James Westerfield .... juiz Isaac Parker
Donald Woods .... Barlow


Principais prémios e nomeações.
Oscar 1970 (EUA)
Venceu na categoria de melhor ator (John Wayne).
Indicado na categoria de melhor canção original (True Grit).



Globo de Ouro 1970 (EUA)
Venceu na categoria de melhor ator - drama (John Wayne).
Indicado nas categorias de melhor canção original (True Grit) e melhor revelação masculina (Glen Campbell).


BAFTA 1970 (Reino Unido)
Indicado na categoria de melhor revelação feminina (Kim Darby).




BRAVURA INDÔMOTA ( 2010 )




Sinopse.
Após a morte do pai, a jovem Mattie Ross (Hailee Steinfeld) contrata, por cem dólares, o xerife "Rooster" Cogburn (Jeff Bridges) para caçar e capturar o assassino. Ela exige fazer parte desta jornada para ter certeza que seu objetivo será alcançado.


Dados do arquivo:
Diretores: Joel e Ethan Coen
Áudio: Inglês
Legendas: PT/BR (Separadas)
Duração: 111 min.
Qualidade: DVDRip
Tamanho: 785Mb
Formato: AVI
Servidor: Megaupload 

(Parte única )


quarta-feira, 1 de junho de 2011

REVISTA MUNDO ESTRANHO JUNHO - 2011






Códigos Secretos; Quem inspirou a Lei Maria da Penha? Quantos idiomas existem no mundo? Quem é o homem mais rico do mundo? As outras cartas do serial killer Zodíaco; As outras cifras numéricas de Beale; Existem armas proibidas em guerra? e muito mais…


Revista: Mundo Estranho
Editora: Abril
Lançamento: Junho/2011
Páginas: 76
Formato: PDF
Tamanho: 88 Mb
Servidor: Megaupload



sábado, 28 de maio de 2011

TARZAN




Tarzan é um personagem de ficção criado pelo escritor estadunidense Edgar Rice Burroughs no romance Tarzan of the Apes, de 1912. O personagem apareceu em mais vinte e quatro livros e em diversos contos avulsos. Outros escritores também escreveram obras com o herói: Barton Werper, Fritz Leiber, Philip José Farmer etc.


Tarzan é filho de ingleses, porém foi criado por macacos "mangani" na África, depois da morte de seus pais. Seu verdadeiro nome é John Clayton III, Lorde Greystoke. Tarzan é o nome dado a ele pelos macacos e significa "Pele Branca". É uma adaptação moderna da tradição mitológico-literária de heróis criados por animais. Uma destas histórias é a de Rômulo e Remo, que foram criados por lobos e posteriormente fundaram Roma.


Lenda
No final do primeiro volume, Tarzan renuncia ao amor de Jane e ao título, por acreditar que ambos estariam melhor com o primo. Somente no romance seguinte, The Return of Tarzan, de 1913, o casal passa a viver junto.
Burroughs e a África
A visão da África criada por Burroughs tem pouco a ver com a realidade do continente, pois ele inventa que a selva africana esconderia civilizações perdidas e criaturas estranhas. Burroughs, entretanto, nunca esteve na África.


Os livros:
Capa da edição de 1914 de Tarzan of the Apes.
Dezoito livros de Tarzan foram publicados no Brasil pela Companhia Editora Nacional a partir de 1933, na lendária coleção Terramarear. As traduções foram feitas por importantes escritores, como Monteiro Lobato, Godofredo Rangel, Manuel Bandeira e outros. Na década de 1970, a Editora Record relançou desses oito volumes, com capas de Burne Hogarth. Já em Portugal, a editora Portugal Press, de Lisboa, editou a obra completa do herói.


Os filmes:
O primeiro Tarzan do cinema foi Elmo Lincoln, no filme Tarzan, O Homem Macaco ou Tarzan dos Macacos (Tarzan Of The Apes), de 1919. Lincoln também estrelou o filme seguinte, O Romance de Tarzan ou Os Amores de Tarzan (Romance of Tarzan, 1918) e o seriado As Aventuras de Tarzan (The Adventures of Tarzan, 1921, quinze episódios).
Na era muda foram produzidos quatro filmes e quatro seriados com o herói; além de Lincoln, ele foi interpretado, entre outros, por Gene Pollar e James H. Pierce.
O primeiro Tarzan do cinema sonoro foi também o mais famoso: o nadador estadunidense Johnny Weissmuller, que encarnou o herói em doze fitas, primeiro na MGM, depois na RKO. O refinado lorde dos livros foi transformado por Weissmuller em um selvagem que conseguia apenas grunhir e emitir frases monossilábicas, do tipo "me Tarzan, you Jane" (que ele, a bem da verdade, nunca disse. O que ele disse no filme Tarzan, O Filho das Selvas/Tarzan The Ape Man foi, simplesmente "Tarzan… Jane", apontando para si mesmo e depois para Jane Porter).
Weissmuller é responsável por emitir, pela primeira vez, o famoso grito de vitória de Tarzan. Esse grito, que seria reproduzido por todos os Tarzans subsequentes, não passava de uma hábil mixagem dos sons de um barítono, uma soprano e de cães treinados.
Devido à censura da época, os trajes de Weissmuller e, principalmente, de O'Sullivan foram aumentando de tamanho de filme para filme; a censura também é responsável pela ausência de filhos da dupla, que não era legalmente casada: Boy (vivido por Johnny Sheffield), introduzido em O Filho de Tarzan (Tarzan Finds a Son!, 1939) não era filho do casal e, sim, adotado, conforme mostra o título original. Nos livros, no entanto, Tarzan e Jane são pais do menino Korak, que chega à idade adulta nos romances finais.
Depois de atuar em Tarzan e a Caçadora (Tarzan and the Huntress, 1947), Johnny Sheffield disse adeus ao papel de Boy, porque já estava com dezesseis anos. Ele foi para a Monogram e fez os doze filmes da série Bomba, o Filho das Selvas/Bomba The Jungle Boy, entre 1949 e 1955.
Quando já não possuía o físico necessário para viver o herói, Weissmuller estrelou a série Jim das Selvas/Jungle Jim para a Columbia. Foram dezesseis filmes entre 1948 e 1955. Nesse ano, o herói foi para a televisão, onde foram feitos vinte e seis episódios de meia hora cada, com um Weissmuller já gordo e envelhecido.
Outros Tarzans que ficaram famosos foram Lex Barker, que substituiu Weissmuller a partir de 1948 e Gordon Scott, que é considerado por alguns críticos como o ator que melhor interpretou o herói. Já Mike Henry é visto como o mais parecido com os desenhos de Burne Hogarth.
Na televisão, Tarzan foi vivido por Ron Ely, em uma cultuada série que teve cinquenta e sete episódios entre 1966 e 1968. Alguns episódios duplos foram fundidos e exibidos nos cinemas.
Das atrizes que interpretaram Jane, a única lembrada é Maureen O'Sullivan, que fez os seis primeiros filmes da série com Johnny Weissmuller e depois saiu porque não queria ficar presa à personagem. Jane não aparece em todos os filmes de Tarzan: ela esteve em apenas um dos cinco filmes com Gordon Scott e esteve ausente de todas as produções com os Tarzans Jock Mahoney, Mike Henry e Ron Ely.




Filmografia:
Todos os títulos em Português referem-se a exibições no Brasil.
Tarzan, O Homem Macaco (Tarzan of the Apes, 1918, National); Elmo Lincoln (Tarzan) e Enid Markey (Jane)
O Romance de Tarzan (Romance of Tarzan, 1918, National)
A Vingança de Tarzan (The Revenge of Tarzan/ The Return of Tarzan, 1920, Goldwyn); Gene Pollar e Karla Schramm
O Filho de Tarzan (The Son of Tarzan, 1920, National); P. Dempsey Tabler e Karla Schramm; seriado em quinze episódios
As Aventuras de Tarzan (Adventures of Tarzan, 1921, Western); Elmo Lincoln e Louise Lorraine; seriado em quinze episódios
Tarzan e o Leão de Ouro (Tarzan and the Golden Lion, 1927, FBO); James H. Pierce e Dorothy Dunbar
Tarzan, O Poderoso (Tarzan The Mighty, 1929, Universal); Frank Merrill e Natalie Kingston; seriado em quinze episódios
Tarzan, O Tigre (Tarzan The Tiger, 1929, Universal); Frank Merrill e Natalie Kingston; seriado em quinze episódios
Tarzan, O Filho das Selvas (Tarzan the Ape Man, 1932, MGM); Johnny Weissmuller e Maureen O'Sullivan
Tarzan, O Destemido (Tarzan The Fearless, 1933, Principal); Buster Crabbe e Jacqueline Wells (mais tarde Julie Bishop)
A Companheira de Tarzan (Tarzan and His Mate, 1934, MGM); Johnny Weissmuller e Maureen O'Sullivan; geralmente considerado o melhor da série
As Novas Aventuras de Tarzan (The New Adventures of Tarzan, 1935, Burroughs-Tarzan); Herman Brix; seriado em quinze episódios, produzido pelo próprio Edgar Rice Burroughs
A Fuga de Tarzan (Tarzan Escapes, 1936, MGM); Johnny Weissmuller e Maureen O'Sullivan
A Vingança de Tarzan (Tarzan's Revenge, 1938, Fox); Glenn Morris e Eleanor Holm; único trabalho de Morris no cinema: terminado o filme, ele voltou para sua profissão original: bombeiro


O Filho de Tarzan (Tarzan Finds a Son!, 1939, MGM); Johnny Weissmuller, Maureen O'Sullivan e Johnny Sheffield (Boy)
O Tesouro de Tarzan (Tarzan's Secret Treasure, 1941, MGM)
Tarzan Contra o Mundo (Tarzan's New York Adventure, 1942, MGM); 
O Triunfo de Tarzan (Tarzan Triumphs, 1943, RKO); Johnny Weissmuller e Johnny Sheffield
Tarzan e o Terror do Deserto (Tarzan's Desert Mystery, 1943, RKO); 
Tarzan e as Amazonas (Tarzan and the Amazons, 1945, RKO); Johnny Weissmuller, Brenda Joyce e Johnny Sheffield
Tarzan e a Mulher Leopardo (Tarzan and the Leopard Woman, 1946, RKO); 
Tarzan e a Caçadora (Tarzan and the Huntress, 1947, RKO); 
Tarzan e as Sereias (Tarzan and the Mermaids, 1948, RKO); Johnny Weissmuller e Brenda Joyce
Tarzan e a Fonte Mágica (Tarzan's Magic Fountain, 1949, RKO); Lex Barker e Brenda Joyce
Tarzan e a Escrava (Tarzan and the Slave Girl, 1950, RKO); Lex Barker e Vanessa Brown
Tarzan em Perigo/Tarzan na Terra Selvagem (Tarzan's Peril, 1951, RKO); Lex Barker e Virginia Huston
Tarzan e a Fúria Selvagem (Tarzan's Savage Fury, 1952, RKO); Lex Barker e Dorothy Hart
Tarzan e a Mulher Diabo (Tarzan and the She-Devil, 1953, RKO); Lex Barker e Joyce MacKenzie
Tarzan na Selva Misteriosa (Tarzan's Hidden Jungle, 1955, RKO); Gordon Scott
Tarzan e a Expedição Perdida (Tarzan and the Lost Safari, 1957, MGM)
A Luta de Tarzan (Tarzan's Fight for Life, 1958, MGM); Gordon Scott e Eve Brent
Tarzan e os Caçadores (Tarzan and the Trappers, 1958, TV); idem; três episódios feitos para a TV, editados como longa-metragem exibido também nos cinemas
A Maior Aventura de Tarzan (Tarzan's Greatest Adventure, 1959, Paramount); Gordon Scott
Tarzan, O Filho das Selvas (Tarzan, The Ape Man (filme 1959)|Tarzan, the Ape Man]], 1959, MGM); Dennis Miller e Joanna Barnes; o primeiro Tarzan louro do cinema é considerado o pior de todos os tempos
Tarzan, O Magnífico (Tarzan The Magnificent, 1960, Paramount); Gordon Scott
Tarzan Vai à Índia (Tarzan Goes to India, 1962, MGM); Jock Mahoney
Os Três Desafios de Tarzan (Tarzan's Three Challenges, 1963, MGM); idem
Tarzan e o Vale do Ouro (Tarzan and the Valley of Gold, 1966, American International); Mike Henry
Tarzan e o Grande Rio (Tarzan and the Great River, 1967, Paramount); idem; filmado no Brasil
Tarzan e o Menino das Selvas (Tarzan and the Jungle Boy, 1968, Paramount); idem; também filmado no Brasil
Tarzan and the Four O'Clock Army (1968, National); Ron Ely; episódio duplo "Four O'Clock Army", da segunda temporada da série de TV, lançado nos cinemas
A Revolta de Tarzan (Tarzan's Jungle Rebellion, 1970, National); idem; episódio duplo "The Blue Stone of Heaven", da segunda temporada, lançado nos cinemas
O Silêncio de Tarzan (Tarzan's Deadly Silence, 1970, National); idem; episódio duplo "The Deadly Silence", da primeira temporada, lançado nos cinemas
Tarzan and the Perils of Charity Jones (1971, National); idem; episódio duplo "The Perils of Charity Jones", da primeira temporada, lançado nos cinemas
Tarzan, O Filho das Selvas (Tarzan, The Ape Man, 1981, MGM); Miles O'Keeffe e Bo Derek; considerado pela crítica como um dos piores filmes de todos os tempos
Greystoke, A Lenda de Tarzan, O Rei da Selva (Greystoke: The Legend of Tarzan, Lord of the Apes, 1984, Warner); Christopher Lambert e Andie MacDowell
Tarzan and the Lost City, 1998, Warner; Casper Van Dien e Jane March


Desenhos animados:
Os estúdios Filmation produziram, entre 1976 e 1982, a série animada Tarzan, Lord of the Jungle, considerada bastante fiel à obra de Burroughs– bem mais que muitos dos filmes realizados até então. Um exemplo é a presença, no desenho da Filmation, do macaquinho N'kima como mascote de Tarzan, em vez da chimpanzé Cheetah, que só existia nos cinemas. Este desenho foi exibido no Brasil pelo canal SBT nas tardes dos anos 1980, voltando a ser exibido recentemente nos sábados, pela manhã.
Em 1999, os estúdios Disney produziram um desenho em longa-metragem, Tarzan. Nele, alguns fatos tiveram que ser alterados em relação à obra de Burroughs. Por exemplo, no original o pai de Tarzan era assassinado por um gorila. Isto foi mudado, em reconhecimento ao fato científico de que gorilas nunca são violentos. Assim, o pai de Tarzan foi morto por um leopardo.
Entretanto, graças à liberdade dada pela animação, este foi o primeiro filme a apresentar o personagem do mesmo modo que Burroughs o havia escrito: um homem que utiliza os movimentos de gorilas, leopardos, serpentes e diversos outros animais.
"Você mataria um ator que tentasse fazer as coisas que nosso Tarzan animado faz?" pergunta o supervisor de animação Glen Keane. "Esse é um personagem que só poderia ser realizado do modo que Burroughs o imaginou, em animação". Além disso, é o primeiro filme a representar de modo realista a relação de Tarzan e sua família de macacos.
Entre 2001 e 2003 foi produzida, também pelos estúdios Disney, a série animada A Lenda de Tarzan (The Legend of Tarzan), com os personagens do longa de animação e a mesma ambientação deste.


Os quadrinhos:
Harold Foster foi o primeiro artista a desenhar o herói: em 1929 foram publicadas as sessenta tiras diárias de "Tarzan of the Apes"; Foster só voltaria ao personagem em 1931, desenhando páginas dominicais coloridas. Ele é responsável por várias inovações de inspiração cinematográfica: campo e contra-campo, grandes planos e contra-luz. Ele seguiu fielmente os livros de Burroughs e nunca usou balões e, sim, textos incorporados aos quadrinhos. A partir de 1937, Foster foi substituído por Burne Hogarth, o maior ilustrador do herói. Influenciado por Michelângelo e pelo expressionismo alemão, Hogarth utilizou seus conhecimentos de anatomia para mostrar uma explosão de músculos, um turbilhão de movimentos, paisagens atormentadas mas vibrantes, selvas fantasmagóricas e raízes com formas monstruosas. Ele desenharia essas páginas até 1950[11], quando foi substituído pelo também importante Bob Lubbers, mas voltou em 1972, com uma nova versão da história de Tarzan em forma de livro.
Rex Maxon começou uma longa série de aventuras de Tarzan ainda em 1929, quando Foster se recusou a desenhar "The Return of Tarzan". Dono de um traço duro, que melhorou com o tempo, Maxon desenhava tiras diárias, distribuídas para os jornais do mundo inteiro, mas se encarregou também de páginas dominicais durante vinte e oito semanas em 1931, enquanto Foster não voltava. Maxon desenhou Tarzan até 1947.
A partir de 1968, no entanto, tanto as tiras diárias quanto as páginas dominicais foram entregues a outro artista genial: Russ Manning, que também desenhou as histórias de Korak, o filho de Tarzan. Mestre absoluto do preto e branco, Manning desenvolveu uma visão moderna do herói, sem os barroquismos de Hogarth. Vários outros desenhistas se dedicaram ao personagem, muitas vezes anonimamente: Joe Kubert, Dan Barry, John Lehti, Reinman, Ruben Moreyra, Jesse Marsh, John Celardo, John Buscema, Bob Lubbers etc. Dentre os autores, destaca-se Gaylord DuBois. Poucos artistas conseguem capturar a essência da figura humana em sequências de ação como Joe Kubert. Seu expressivo talento encontra-se plenamente exposto nas HQs do Tarzan da década de 1970.
Tarzan apareceu em muitas revistas em quadrinhos em vários editoras.


Em 1947, o personagem foi publicado pela Dell Publishing/Western Publishing.
O Tarzan da Dell pouco tinha haver com os livros Edgar Rice Burroughs, era mais parecido com o Tarzan dos cinemas.
Em 1962 a parceira entre a Dell e Western foi desfeita, logo foi criado pelo Western, o selo Gold Key Comics Tarzan foi um dos títulos publicados pela Gold Key.
Em 1972, a DC consegue a licença de Tarzan e inicia uma série de quadrinhos produzida por Joe Kubert, a primeira edição da revista é a número 207, continuando a numeração da Dell[14]
Em 1977, a DC publica seu último número de Tarzan, encerrada na edição 259, nesse mesmo ano o personagem passa a ser publicado pela Marvel Comics, na Marvel a numeração é reiniciada, a revista teve 29 edições e possuia arte de John Buscema.


No Brasil
No Brasil, a primeira vez publicação do herói deu-se a partir do número 31 do Suplemento Juvenil, em 10 de Outubro de 1934, com Tarzan, O Filho das Selvas[16], a história desenhada por Harold Foster cinco anos antes. Com o sucesso, as tiras foram reunidas no álbum "A Primeira Aventura de Tarzan em Quadrinhos", relançado em 1975 pela EBAL.
Em seguida o Suplemento Juvenil passou a publicar A Volta de Tarzan e depois histórias de Rex Maxon e Burne Hogarth. O primeiro número da revista dedicada exclusivamente ao herói data de julho de 1951 e trazia uma foto de Lex Barker na capa. A revista seria a mais duradoura da história da EBAL, tendo sido editada, de várias formas em cores, em preto e branco, formatinho, formato americano, tamanho padrão, mensal, bimestral etc—até 1989.
A EBAL lançou também diversas edições especiais:
1973 - Tarzan, O Filho das Selvas, o livro quadrinizado por Burne Hogarth em 1972
1974 - Coleção Tarzan em dois volumes (A Origem de Tarzan e A Volta de Tarzan), ilustrados por Joe Kubert
1975 - Tarzan, de Harold Foster, a primeira história com o herói
1975 - Coleção Tarzan/Russ Manning, em cinco volumes, com as páginas dominicais de 1968 a 1972
1976 - Edição Gloriosa em dois volumes (O Mundo que o Tempo Esqueceu e O Poço do Tempo), ilustrados por Russ Manning
1978 - O Livro da Selva, adaptação do romance O Tesouro de Tarzan em três volumes, com ilustrações de John Buscema e roteiro de Roy Thomas
1980 - O Massacre dos Inocentes, com ilustrações do artista espanhol Jaime Brocal Remohi
1980 - O Lago da Vida, com ilustrações de José Ortiz
Além de títulos próprios, Tarzan participou de crossovers com o Batman (publicado pela Mythos Editora) e Superman (publicado pela Pandora Books).
A Editora Abril publicou histórias baseados no filme animado da Disney
Entre 2002 e 2003, tiras de Russ Manning foram publicadas nas edições #1 e #2 da revista Stripmania da Opera Graphica.
Em maio de 2010, a Devir Livraria anuncia o lançamento da versão traduzida de Joe Kubert[16], englobando em um volume do número 207 ao 214, com introdução do próprio autor.