domingo, 1 de maio de 2011

NO CALOR DA MEIA NOITE ( 1967 )



No Calor da Noite (em inglês: In the Heat of the Night) é um filme estadunidense de 1967, do gênero suspense, dirigido por Norman Jewison e com roteiro baseado em obra de John Ball.
O orçamento do filme foi de dois milhões de dólares


Sinopse
Quando um rico empresário que planejava construir uma fábrica na cidade de Sparta, no estado do Mississipi, é encontrado assassinado em uma rua escura, o chefe de polícia Bill Gillespie pede a seus homens que procurem nas cercanias. O guarda Sam encontra o negro Virgil Tibbs na estação, esperando o trem das três da manhã para Memphis e suspeita dele. Ao revistá-lo e ver a carteira de Tibbs com muito dinheiro, Sam resolve levá-lo para a chefatura.
Gillespie descobre que Tibbs é um detetive perito em homicídios da Filadélfia e pede a ele, então, que o ajude a investigar o caso. Tibbs reluta, mas acaba aceitando. Ao amanhecer a polícia prende um fugitivo com a carteira roubada do empresário. Gillespie dá o caso por encerrado, mas Tibbs tem evidências de que o suspeito é inocente.
A viúva do empresário percebe que apenas Tibbs poderá esclarecer o caso e força Gillespie a continuar, ameaçando desistir da fábrica planejada pelo marido. Gillespie e Tibbs levam adiante as investigações, cada vez mais complicadas, pois a população racista da cidade não quer colaborar com o detetive negro, e o ameaça.




Elenco principal
Sidney Poitier .... detetive Virgil Tibbs
Rod Steiger .... xerife Bill Gillespie
Warren Oates .... oficial Sam Wood
Lee Grant .... sra. Leslie Colbert
Larry Gates .... Eric Endicott
James Patterson .... Purdy
William Schallert .... prefeito Webb Schubert
Beah Richards .... Mama Caleba
Peter Whitney .... oficial George Courtney
Kermit Murdock .... H. E. Henderson
Larry D. Mann .... Watkins
Matt Clark .... Packy Harrison
Arthur Malet .... Ted Ulam
Fred Stewart .... dr. Stuart
Quentin Dean .... Delores Purdy



Principais prêmios e indicações
Oscar 1968 (EUA)
Venceu nas categorias de melhor filme, melhor ator (Rod Steiger), melhor som, melhor edição e melhor roteiro adaptado.
Indicado nas categorias de melhor diretor e melhores efeitos especiais.

Globo de Ouro 1968 (EUA)
Indicado nas categorias de melhor diretor, melhor ator - drama (Sidney Poitier) e melhor atriz coadjuvante (Lee Grant e Quentin Dean).
BAFTA 1968 (Reino Unido)
Recebeu o Prêmio UN e na categoria de melhor ator estrangeiro (Rod Steiger).
Indicado nas categorias de melhor filme e melhor ator estrangeiro (Sidney Poitier).
Grammy 1968 (EUA)
Indicado na categoria de melhor trilha sonora - Cinema / TV.
Prêmio Eddie 1968 (American Cinema Editors, EUA)
Indicado na categoria de filme melhor editado.
Prêmio Edgar 1968 (Edgar Allan Poe Awards, EUA)
Venceu na categoria de melhor filme.

Fique Sabendo:
Este foi o primeiro de três filmes em que o ator Sidney Poitier interpretou o personagem Virgil Tibbs; os outros foram Noite sem fim, de 1970, e A organização, de 1971.
Esse filme conta com uma famosa cena, quando o detetive negro que investigava um rico proprietário de uma plantação de algodão que empregava trabalhadores em sua maioria afrodescendentes é esbofeteado e incontinente devolve a bofetada no agressor (branco). Na novela que foi adaptada pelos roteiristas, Tibbs não reage. Contudo, Sidney Poitier ao ler o roteiro não gostou e pediu a alteração e a consequente reação de seu personagem.
O diretor Norman Jewison pediu a Rod Steiger que mascasse chiclete enquanto atuava no papel de Bill Gillespie e, a princípio, o ator resistiu à ideia, mas depois gostou tanto, que mascou 263 pacotes de chicletes durante as filmagens.
O filme é freqüentemente citado por Sidney Poitier como o filme favorito em que tenha participado.



Dados Do Arquivo
Título Original: In the Heat of the Night
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 109 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1967
Estúdio: The Mirisch Companion
Distribuição: United Artists
Direção: Norman Jewison
Roteiro: Stirling Silliphant, baseado em livro de John Ball
Produção: Walter Mirisch
Música: Quincy Jones
Fotografia: Haskell Wexler
Desenho de Produção: Robert Priestley
Direção de Arte: Paul Groesse
Figurino: Alan Levine
Edição: Hal Ashby
Servidor: Megaupload


VIDAS SECA ( 1963 )



Vidas secas é um filme brasileiro de 1963, do gênero drama, dirigido por Nelson Pereira dos Santos, baseado no livro homônimo de Graciliano Ramos.
Foi o único filme brasileiro a ser indicado pelo British Film Institute como uma das 360 obras fundamentais em uma cinemateca. Neste filme fica perceptível a influência marcante do neo-realismo italiano na obra do diretor Nelson Pereira dos Santos.

Sinopse:
Família de retirantes, Fabiano, Sinha Vitória, o menino mais velho, o menino mais novo e a cachorra Baleia, que, pressionados pela seca, atravessam o sertão em busca de meios de sobrevivência.Uma paisagem seca. Terra esturricada, vegetação rasteira, uma árvore desfolhada à direita, céu branco, explosão de sol. Um rangido fino e insistente parece, lentamente, se aproximar. De repente, um cachorro aparece na linha do horizonte. Longe, bem longe. Depois do animal, quatro pessoas caminhando em direção à câmera. O ruído irritante se avoluma, e só então é possível distinguir a sua origem – as rodas enferrujadas do velho carro-de-boi que a família de retirantes, liderada pelo vaqueiro Fabiano, usa para transportar a mudança. O lento e silencioso plano-seqüência que abre “Vidas Secas” (Brasil, 1963) funciona como um manifesto de intenções. Este é um filme duro, seco e quente sobre o drama da pobreza no sertão nordestino.

Prêmios
Festival de Cannes 1964 (França)
Recebeu o Prêmio do OCIC e o prêmio dos cinemas de arte.
Foi indicado à Palma de Ouro.

Elenco:
Átila Iório .... Fabiano
Genivaldo Lima
Gilvan Lima
Orlando Macedo .... soldado amarelo
Maria Ribeiro .... Sinhá Vitória
Jofre Soares .... fazendeiro
Pedro Santos
Maria Rosa
José Leite
Antônio Soares
Clóvis Ramos
Gilvan Leite
Inácio Costa
Oscar Souza
Vanutério Maia
Arnaldo Chagas
Gileno Sampaio
Manoel Ordônio
Moacir Costa
Walter Mointeiro

Dados do Arquivo:
Tamanho: 700 MB
Formato: DVDRip/Avi
Idioma: Portugues
Lançamento: 1963
Servidor: 2Shared

JAMES DEAN


James Byron Dean (Marion, Indiana, 8 de Fevereiro de 1931 - Salinas, Califórnia, 30 de Setembro de 1955) foi um ator estadunidense. É considerado um ícone cultural, como a melhor personificação da rebeldia e angústias próprias da juventude da década de 1950.





Biografia
James Byron Dean era filho único e seu nome foi uma homenagem da mãe ao poeta inglês Lord Byron. filho de Wilton Dean, um protético, e de Mildred Dean, filha de fazendeiros metodistas, aos 8 anos ele já tocava violino e fazia aulas de sapateado. Em 1940, perdeu a mãe vitima de câncer. Com a morte da mãe, foi morar com os tios Marcus e Ortence Winslow em Fairmount. Considerado uma criança introspectiva, Jimmy, como era chamado, cresceu na fazenda de 300 acres dos tios, ali aprendeu a dirigir trator e ordenhar vacas. Aos 14 anos, já participava do teatro escolar e aos 17 anos ganhou sua primeira moto, uma Triumph, presente do tio Marcus.
Em 1949, Dean foi para Los Angeles, com a intenção de estudar arte dramática e morar com o pai e a madrasta. Ganhou dele um Chevrolet de segunda mão. Abandonou a faculdade e foi para Nova York cursar o lendário Actor's Studio de Lee Strasberg. Para se manter em Nova York, trabalhou como garçom e cobrador de ônibus. Nesta mesma época conheceu Jane Deacy, que se tornou sua agente.
Em 1952, começou a fazer pequenas pontas na TV. Em 1953, encenou na Broadway a peça de Richard Wash "See the Jaguar". A peça foi um fracasso, mas James Dean chamou a atenção da critica. Encenou a Peça "O Imoralista", baseada na obra de André Gide, interpretando um homossexual. Com a peça ganhou o Tony Award de melhor ator do ano.
Em 1954, para estrelar o filme de Elia Kazan, "A Leste do Éden" (Vidas Amargas, Brasil), baseado na obra de John Steinbeck, em que interpretava um jovem solidário e amargurado, teve que assinar um contrato com uma cláusula em que se comprometia a não dirigir carros de corrida durante as filmagens.
Enquanto James Dean era uma promessa, Marlon Brando já era um astro. As comparações eram inevitáveis. James Dean conheceu Brando no set de filmagem de "Desirée", decepcionou-se com seu ídolo graças a um comentário feito por Brando sobre as roupas do jovem ator. Ele usava calças jeans surradas e camisa de botão.
Em 1954, conheceu a jovem estrela de O Cálice Sagrado, Pier Angeli, para muitos o grande amor de sua vida, mas a mãe de Pier foi contra o relacionamento, pelo fato de ele não se católico. Jimmy já era conhecido por seu temperamento difícil. O rompimento do namoro abalou o ator. Ao saber que a ex-namorada estava de casamento marcado com o cantor Vic Damone, apareceu na porta da Igreja Católica de São Timóteo e conseguiu chamar a atenção dos noivos, "arrancando" com a moto em alta velocidade. Só encontraria Pier quase um ano mais tarde nas filmagens de Assim caminha a Humanidade.
Durante as gravações de Assim caminha a Humanidade, Dean circulava com uma loura exuberante, Ursula Andress, que se tornaria a primeira Bond Girl. Ela disse que ele era "como um animal selvagem".
Fora dos sets de filmagem, era conhecido por uma agitada vida social, fumava e bebia, e possuía um enorme fascínio por carros velozes e pela velocidade em si - paixão que lhe custou a vida.



Morte

Quando se dirigia para uma corrida, em 30 de Setembro de 1955, envolveu-se num acidente fatal, partindo imediatamente a coluna vertebral e sofrendo de hemorragias internas. Quando foi colocado na ambulância, o passageiro que estava a seu lado, o mecânico Rolf Wütherich, ouviu "um grito suave emitivo por Jimmy - a lamúria de um menino chamando sua mãe ou de um homem encarando Deus."
O médico-legista observou que o corpo de James Dean era coberto de cicatrizes. Num bar de Hollywood, onde era conhecido como "Cinzeiro Humano", ele oferecia seu peito e pedia às pessoas que apagassem seus cigarros nele.
No dia em que morreu, James Dean ainda esgotava ingressos com o seu primeiro filme. A consagração final chegou poucos dias após a sua morte, quando Juventude transviada chegou aos cinemas. Recebeu duas indicações ao Oscar, postumamente. Em 1956, por Vidas amargas (a primeira indicação póstuma na história da premiação), e em 1957, por Assim caminha a humanidade, ambas por melhor ator. Ganhou dois prêmios do Globo de Ouro, em 1956 como melhor ator e, no ano seguinte, num prêmio especial que o consagrou como ator favorito do público.



James Dean junção memorial na Califórnia, no cruzamento das rodovias 46 e 41.


Sepultura de Dean em sua cidade natal, Fairmount, Indiana.
O seu cadáver encontra-se inumado no «Park Cemetery» (Fairmount, Indiana, USA).



Filmografia

1951 - Sailor Beware (br: O marujo foi na onda)
1951 - Fixed Bayonets (br: Baionetas caladas)
1952 - Has Anybody Seen My Gal? (br: Sinfonia prateada)
1953 - Trouble Along the Way (br: Atalhos do destino)
1955 - Rebel Without a Cause (br: Juventude transviada — pt: Fúria de viver), de Nicholas Ray - como Jim Stark
1955 - East of Eden (br: Vidas amargas — pt: À leste do paraíso), de Elia Kazan - como Cal Trask
1956 - Giant (br: Assim caminha a humanidade — pt: O gigante), de George Stevens - como Jett Rink