Tarzan é um personagem de ficção criado pelo escritor estadunidense Edgar Rice Burroughs no romance Tarzan of the Apes, de 1912. O personagem apareceu em mais vinte e quatro livros e em diversos contos avulsos. Outros escritores também escreveram obras com o herói: Barton Werper, Fritz Leiber, Philip José Farmer etc.
Tarzan é filho de ingleses, porém foi criado por macacos "mangani" na África, depois da morte de seus pais. Seu verdadeiro nome é John Clayton III, Lorde Greystoke. Tarzan é o nome dado a ele pelos macacos e significa "Pele Branca". É uma adaptação moderna da tradição mitológico-literária de heróis criados por animais. Uma destas histórias é a de Rômulo e Remo, que foram criados por lobos e posteriormente fundaram Roma.
Lenda
No final do primeiro volume, Tarzan renuncia ao amor de Jane e ao título, por acreditar que ambos estariam melhor com o primo. Somente no romance seguinte, The Return of Tarzan, de 1913, o casal passa a viver junto.
Burroughs e a África
A visão da África criada por Burroughs tem pouco a ver com a realidade do continente, pois ele inventa que a selva africana esconderia civilizações perdidas e criaturas estranhas. Burroughs, entretanto, nunca esteve na África.
Os livros:
Capa da edição de 1914 de Tarzan of the Apes.
Dezoito livros de Tarzan foram publicados no Brasil pela Companhia Editora Nacional a partir de 1933, na lendária coleção Terramarear. As traduções foram feitas por importantes escritores, como Monteiro Lobato, Godofredo Rangel, Manuel Bandeira e outros. Na década de 1970, a Editora Record relançou desses oito volumes, com capas de Burne Hogarth. Já em Portugal, a editora Portugal Press, de Lisboa, editou a obra completa do herói.
Os filmes:
O primeiro Tarzan do cinema foi Elmo Lincoln, no filme Tarzan, O Homem Macaco ou Tarzan dos Macacos (Tarzan Of The Apes), de 1919. Lincoln também estrelou o filme seguinte, O Romance de Tarzan ou Os Amores de Tarzan (Romance of Tarzan, 1918) e o seriado As Aventuras de Tarzan (The Adventures of Tarzan, 1921, quinze episódios).
Na era muda foram produzidos quatro filmes e quatro seriados com o herói; além de Lincoln, ele foi interpretado, entre outros, por Gene Pollar e James H. Pierce.
O primeiro Tarzan do cinema sonoro foi também o mais famoso: o nadador estadunidense Johnny Weissmuller, que encarnou o herói em doze fitas, primeiro na MGM, depois na RKO. O refinado lorde dos livros foi transformado por Weissmuller em um selvagem que conseguia apenas grunhir e emitir frases monossilábicas, do tipo "me Tarzan, you Jane" (que ele, a bem da verdade, nunca disse. O que ele disse no filme Tarzan, O Filho das Selvas/Tarzan The Ape Man foi, simplesmente "Tarzan… Jane", apontando para si mesmo e depois para Jane Porter).
Weissmuller é responsável por emitir, pela primeira vez, o famoso grito de vitória de Tarzan. Esse grito, que seria reproduzido por todos os Tarzans subsequentes, não passava de uma hábil mixagem dos sons de um barítono, uma soprano e de cães treinados.
Devido à censura da época, os trajes de Weissmuller e, principalmente, de O'Sullivan foram aumentando de tamanho de filme para filme; a censura também é responsável pela ausência de filhos da dupla, que não era legalmente casada: Boy (vivido por Johnny Sheffield), introduzido em O Filho de Tarzan (Tarzan Finds a Son!, 1939) não era filho do casal e, sim, adotado, conforme mostra o título original. Nos livros, no entanto, Tarzan e Jane são pais do menino Korak, que chega à idade adulta nos romances finais.
Depois de atuar em Tarzan e a Caçadora (Tarzan and the Huntress, 1947), Johnny Sheffield disse adeus ao papel de Boy, porque já estava com dezesseis anos. Ele foi para a Monogram e fez os doze filmes da série Bomba, o Filho das Selvas/Bomba The Jungle Boy, entre 1949 e 1955.
Quando já não possuía o físico necessário para viver o herói, Weissmuller estrelou a série Jim das Selvas/Jungle Jim para a Columbia. Foram dezesseis filmes entre 1948 e 1955. Nesse ano, o herói foi para a televisão, onde foram feitos vinte e seis episódios de meia hora cada, com um Weissmuller já gordo e envelhecido.
Outros Tarzans que ficaram famosos foram Lex Barker, que substituiu Weissmuller a partir de 1948 e Gordon Scott, que é considerado por alguns críticos como o ator que melhor interpretou o herói. Já Mike Henry é visto como o mais parecido com os desenhos de Burne Hogarth.
Na televisão, Tarzan foi vivido por Ron Ely, em uma cultuada série que teve cinquenta e sete episódios entre 1966 e 1968. Alguns episódios duplos foram fundidos e exibidos nos cinemas.
Das atrizes que interpretaram Jane, a única lembrada é Maureen O'Sullivan, que fez os seis primeiros filmes da série com Johnny Weissmuller e depois saiu porque não queria ficar presa à personagem. Jane não aparece em todos os filmes de Tarzan: ela esteve em apenas um dos cinco filmes com Gordon Scott e esteve ausente de todas as produções com os Tarzans Jock Mahoney, Mike Henry e Ron Ely.
Filmografia:
Todos os títulos em Português referem-se a exibições no Brasil.
Tarzan, O Homem Macaco (Tarzan of the Apes, 1918, National); Elmo Lincoln (Tarzan) e Enid Markey (Jane)
O Romance de Tarzan (Romance of Tarzan, 1918, National)
A Vingança de Tarzan (The Revenge of Tarzan/ The Return of Tarzan, 1920, Goldwyn); Gene Pollar e Karla Schramm
O Filho de Tarzan (The Son of Tarzan, 1920, National); P. Dempsey Tabler e Karla Schramm; seriado em quinze episódios
As Aventuras de Tarzan (Adventures of Tarzan, 1921, Western); Elmo Lincoln e Louise Lorraine; seriado em quinze episódios
Tarzan e o Leão de Ouro (Tarzan and the Golden Lion, 1927, FBO); James H. Pierce e Dorothy Dunbar
Tarzan, O Poderoso (Tarzan The Mighty, 1929, Universal); Frank Merrill e Natalie Kingston; seriado em quinze episódios
Tarzan, O Tigre (Tarzan The Tiger, 1929, Universal); Frank Merrill e Natalie Kingston; seriado em quinze episódios
Tarzan, O Filho das Selvas (Tarzan the Ape Man, 1932, MGM); Johnny Weissmuller e Maureen O'Sullivan
Tarzan, O Destemido (Tarzan The Fearless, 1933, Principal); Buster Crabbe e Jacqueline Wells (mais tarde Julie Bishop)
A Companheira de Tarzan (Tarzan and His Mate, 1934, MGM); Johnny Weissmuller e Maureen O'Sullivan; geralmente considerado o melhor da série
As Novas Aventuras de Tarzan (The New Adventures of Tarzan, 1935, Burroughs-Tarzan); Herman Brix; seriado em quinze episódios, produzido pelo próprio Edgar Rice Burroughs
A Fuga de Tarzan (Tarzan Escapes, 1936, MGM); Johnny Weissmuller e Maureen O'Sullivan
A Vingança de Tarzan (Tarzan's Revenge, 1938, Fox); Glenn Morris e Eleanor Holm; único trabalho de Morris no cinema: terminado o filme, ele voltou para sua profissão original: bombeiro
O Filho de Tarzan (Tarzan Finds a Son!, 1939, MGM); Johnny Weissmuller, Maureen O'Sullivan e Johnny Sheffield (Boy)
O Tesouro de Tarzan (Tarzan's Secret Treasure, 1941, MGM)
Tarzan Contra o Mundo (Tarzan's New York Adventure, 1942, MGM);
O Triunfo de Tarzan (Tarzan Triumphs, 1943, RKO); Johnny Weissmuller e Johnny Sheffield
Tarzan e o Terror do Deserto (Tarzan's Desert Mystery, 1943, RKO);
Tarzan e as Amazonas (Tarzan and the Amazons, 1945, RKO); Johnny Weissmuller, Brenda Joyce e Johnny Sheffield
Tarzan e a Mulher Leopardo (Tarzan and the Leopard Woman, 1946, RKO);
Tarzan e a Caçadora (Tarzan and the Huntress, 1947, RKO);
Tarzan e as Sereias (Tarzan and the Mermaids, 1948, RKO); Johnny Weissmuller e Brenda Joyce
Tarzan e a Fonte Mágica (Tarzan's Magic Fountain, 1949, RKO); Lex Barker e Brenda Joyce
Tarzan e a Escrava (Tarzan and the Slave Girl, 1950, RKO); Lex Barker e Vanessa Brown
Tarzan em Perigo/Tarzan na Terra Selvagem (Tarzan's Peril, 1951, RKO); Lex Barker e Virginia Huston
Tarzan e a Fúria Selvagem (Tarzan's Savage Fury, 1952, RKO); Lex Barker e Dorothy Hart
Tarzan e a Mulher Diabo (Tarzan and the She-Devil, 1953, RKO); Lex Barker e Joyce MacKenzie
Tarzan na Selva Misteriosa (Tarzan's Hidden Jungle, 1955, RKO); Gordon Scott
Tarzan e a Expedição Perdida (Tarzan and the Lost Safari, 1957, MGM)
A Luta de Tarzan (Tarzan's Fight for Life, 1958, MGM); Gordon Scott e Eve Brent
Tarzan e os Caçadores (Tarzan and the Trappers, 1958, TV); idem; três episódios feitos para a TV, editados como longa-metragem exibido também nos cinemas
A Maior Aventura de Tarzan (Tarzan's Greatest Adventure, 1959, Paramount); Gordon Scott
Tarzan, O Filho das Selvas (Tarzan, The Ape Man (filme 1959)|Tarzan, the Ape Man]], 1959, MGM); Dennis Miller e Joanna Barnes; o primeiro Tarzan louro do cinema é considerado o pior de todos os tempos
Tarzan, O Magnífico (Tarzan The Magnificent, 1960, Paramount); Gordon Scott
Tarzan Vai à Índia (Tarzan Goes to India, 1962, MGM); Jock Mahoney
Os Três Desafios de Tarzan (Tarzan's Three Challenges, 1963, MGM); idem
Tarzan e o Vale do Ouro (Tarzan and the Valley of Gold, 1966, American International); Mike Henry
Tarzan e o Grande Rio (Tarzan and the Great River, 1967, Paramount); idem; filmado no Brasil
Tarzan e o Menino das Selvas (Tarzan and the Jungle Boy, 1968, Paramount); idem; também filmado no Brasil
Tarzan and the Four O'Clock Army (1968, National); Ron Ely; episódio duplo "Four O'Clock Army", da segunda temporada da série de TV, lançado nos cinemas
A Revolta de Tarzan (Tarzan's Jungle Rebellion, 1970, National); idem; episódio duplo "The Blue Stone of Heaven", da segunda temporada, lançado nos cinemas
O Silêncio de Tarzan (Tarzan's Deadly Silence, 1970, National); idem; episódio duplo "The Deadly Silence", da primeira temporada, lançado nos cinemas
Tarzan and the Perils of Charity Jones (1971, National); idem; episódio duplo "The Perils of Charity Jones", da primeira temporada, lançado nos cinemas
Tarzan, O Filho das Selvas (Tarzan, The Ape Man, 1981, MGM); Miles O'Keeffe e Bo Derek; considerado pela crítica como um dos piores filmes de todos os tempos
Greystoke, A Lenda de Tarzan, O Rei da Selva (Greystoke: The Legend of Tarzan, Lord of the Apes, 1984, Warner); Christopher Lambert e Andie MacDowell
Tarzan and the Lost City, 1998, Warner; Casper Van Dien e Jane March
Desenhos animados:
Os estúdios Filmation produziram, entre 1976 e 1982, a série animada Tarzan, Lord of the Jungle, considerada bastante fiel à obra de Burroughs– bem mais que muitos dos filmes realizados até então. Um exemplo é a presença, no desenho da Filmation, do macaquinho N'kima como mascote de Tarzan, em vez da chimpanzé Cheetah, que só existia nos cinemas. Este desenho foi exibido no Brasil pelo canal SBT nas tardes dos anos 1980, voltando a ser exibido recentemente nos sábados, pela manhã.
Em 1999, os estúdios Disney produziram um desenho em longa-metragem, Tarzan. Nele, alguns fatos tiveram que ser alterados em relação à obra de Burroughs. Por exemplo, no original o pai de Tarzan era assassinado por um gorila. Isto foi mudado, em reconhecimento ao fato científico de que gorilas nunca são violentos. Assim, o pai de Tarzan foi morto por um leopardo.
Entretanto, graças à liberdade dada pela animação, este foi o primeiro filme a apresentar o personagem do mesmo modo que Burroughs o havia escrito: um homem que utiliza os movimentos de gorilas, leopardos, serpentes e diversos outros animais.
"Você mataria um ator que tentasse fazer as coisas que nosso Tarzan animado faz?" pergunta o supervisor de animação Glen Keane. "Esse é um personagem que só poderia ser realizado do modo que Burroughs o imaginou, em animação". Além disso, é o primeiro filme a representar de modo realista a relação de Tarzan e sua família de macacos.
Entre 2001 e 2003 foi produzida, também pelos estúdios Disney, a série animada A Lenda de Tarzan (The Legend of Tarzan), com os personagens do longa de animação e a mesma ambientação deste.
Os quadrinhos:
Harold Foster foi o primeiro artista a desenhar o herói: em 1929 foram publicadas as sessenta tiras diárias de "Tarzan of the Apes"; Foster só voltaria ao personagem em 1931, desenhando páginas dominicais coloridas. Ele é responsável por várias inovações de inspiração cinematográfica: campo e contra-campo, grandes planos e contra-luz. Ele seguiu fielmente os livros de Burroughs e nunca usou balões e, sim, textos incorporados aos quadrinhos. A partir de 1937, Foster foi substituído por Burne Hogarth, o maior ilustrador do herói. Influenciado por Michelângelo e pelo expressionismo alemão, Hogarth utilizou seus conhecimentos de anatomia para mostrar uma explosão de músculos, um turbilhão de movimentos, paisagens atormentadas mas vibrantes, selvas fantasmagóricas e raízes com formas monstruosas. Ele desenharia essas páginas até 1950[11], quando foi substituído pelo também importante Bob Lubbers, mas voltou em 1972, com uma nova versão da história de Tarzan em forma de livro.
Rex Maxon começou uma longa série de aventuras de Tarzan ainda em 1929, quando Foster se recusou a desenhar "The Return of Tarzan". Dono de um traço duro, que melhorou com o tempo, Maxon desenhava tiras diárias, distribuídas para os jornais do mundo inteiro, mas se encarregou também de páginas dominicais durante vinte e oito semanas em 1931, enquanto Foster não voltava. Maxon desenhou Tarzan até 1947.
A partir de 1968, no entanto, tanto as tiras diárias quanto as páginas dominicais foram entregues a outro artista genial: Russ Manning, que também desenhou as histórias de Korak, o filho de Tarzan. Mestre absoluto do preto e branco, Manning desenvolveu uma visão moderna do herói, sem os barroquismos de Hogarth. Vários outros desenhistas se dedicaram ao personagem, muitas vezes anonimamente: Joe Kubert, Dan Barry, John Lehti, Reinman, Ruben Moreyra, Jesse Marsh, John Celardo, John Buscema, Bob Lubbers etc. Dentre os autores, destaca-se Gaylord DuBois. Poucos artistas conseguem capturar a essência da figura humana em sequências de ação como Joe Kubert. Seu expressivo talento encontra-se plenamente exposto nas HQs do Tarzan da década de 1970.
Tarzan apareceu em muitas revistas em quadrinhos em vários editoras.
Em 1947, o personagem foi publicado pela Dell Publishing/Western Publishing.
O Tarzan da Dell pouco tinha haver com os livros Edgar Rice Burroughs, era mais parecido com o Tarzan dos cinemas.
Em 1962 a parceira entre a Dell e Western foi desfeita, logo foi criado pelo Western, o selo Gold Key Comics Tarzan foi um dos títulos publicados pela Gold Key.
Em 1972, a DC consegue a licença de Tarzan e inicia uma série de quadrinhos produzida por Joe Kubert, a primeira edição da revista é a número 207, continuando a numeração da Dell[14]
Em 1977, a DC publica seu último número de Tarzan, encerrada na edição 259, nesse mesmo ano o personagem passa a ser publicado pela Marvel Comics, na Marvel a numeração é reiniciada, a revista teve 29 edições e possuia arte de John Buscema.
No Brasil
No Brasil, a primeira vez publicação do herói deu-se a partir do número 31 do Suplemento Juvenil, em 10 de Outubro de 1934, com Tarzan, O Filho das Selvas[16], a história desenhada por Harold Foster cinco anos antes. Com o sucesso, as tiras foram reunidas no álbum "A Primeira Aventura de Tarzan em Quadrinhos", relançado em 1975 pela EBAL.
Em seguida o Suplemento Juvenil passou a publicar A Volta de Tarzan e depois histórias de Rex Maxon e Burne Hogarth. O primeiro número da revista dedicada exclusivamente ao herói data de julho de 1951 e trazia uma foto de Lex Barker na capa. A revista seria a mais duradoura da história da EBAL, tendo sido editada, de várias formas em cores, em preto e branco, formatinho, formato americano, tamanho padrão, mensal, bimestral etc—até 1989.
A EBAL lançou também diversas edições especiais:
1973 - Tarzan, O Filho das Selvas, o livro quadrinizado por Burne Hogarth em 1972
1974 - Coleção Tarzan em dois volumes (A Origem de Tarzan e A Volta de Tarzan), ilustrados por Joe Kubert
1975 - Tarzan, de Harold Foster, a primeira história com o herói
1975 - Coleção Tarzan/Russ Manning, em cinco volumes, com as páginas dominicais de 1968 a 1972
1976 - Edição Gloriosa em dois volumes (O Mundo que o Tempo Esqueceu e O Poço do Tempo), ilustrados por Russ Manning
1978 - O Livro da Selva, adaptação do romance O Tesouro de Tarzan em três volumes, com ilustrações de John Buscema e roteiro de Roy Thomas
1980 - O Massacre dos Inocentes, com ilustrações do artista espanhol Jaime Brocal Remohi
1980 - O Lago da Vida, com ilustrações de José Ortiz
Além de títulos próprios, Tarzan participou de crossovers com o Batman (publicado pela Mythos Editora) e Superman (publicado pela Pandora Books).
A Editora Abril publicou histórias baseados no filme animado da Disney
Entre 2002 e 2003, tiras de Russ Manning foram publicadas nas edições #1 e #2 da revista Stripmania da Opera Graphica.
Em maio de 2010, a Devir Livraria anuncia o lançamento da versão traduzida de Joe Kubert[16], englobando em um volume do número 207 ao 214, com introdução do próprio autor.