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segunda-feira, 13 de junho de 2011

ÚLTIMO TANGO EM PARIS ( 1972 )



Último Tango em Paris (italiano: Ultimo Tango a Parigi; francês: Le Dernier Tango à Paris) é um drama erótico franco-italiano de 1972, dirigido por Bernardo Bertolucci e estrelado por Marlon Brando e a então desconhecida Maria Schneider. Considerado uma obra-prima cinematográfica  e um sucesso de bilheteria mundial, a violência sexual e o caos emocional do filme levaram a uma grande polêmica internacional sobre ele, que provocou vários níveis de censura governamental ao redor do mundo.



Sinopse:
A ilustração descreve uma cena do filme em sua iluminação, direção de arte e posição dos atores.
Paul (Brando), um americano de meia-idade em Paris, em luto pela morte da mulher recém acontecida, encontra-se num apartamento anunciado para aluguel com uma jovem parisiense de espírito livre, Jeannie (Schneider), que os dois estavam interessados em alugar. Sem se conhecerem, começam a ter relações sexuais no local e Paul exige que eles não troquem qualquer tipo de informação um do outro, nem seus nomes.

Paul aluga o apartamento e o casal continua a encontrar-se ali até o dia em que Jeannie vai ao apartamento para mais um encontro e vê que Paul desapareceu, levando suas malas. Mais tarde, ele a encontra na rua e a leva a uma casa de tangos, onde diz que pretende iniciar nova relação com ela, conhecendo-se melhor, e começa a contar-lhe sua vida. Jeannie se desilude com a perda do anonimato e rompe o relacionamento. Sem querer perdê-la, Paul a segue até o apartamento onde ela morava com a mãe, onde a relação termina em tragédia.


Produção:
A idéia do filme veio das fantasias eróticas de Bertolucci, que certa vez viu uma bela mulher desconhecida na rua e imaginou em ter relações sexuais com ela sem nem saber quem era. O roteiro foi escrito por ele, Fanco Arcalli e Agnès Varda, que cuidou dos diálogos adicionais. A fotografia foi entregue ao premiado Vittorio Storaro.
Bertolucci havia considerado Jean-Louis Trintignant e Dominique Sanda para os papéis principais, mas Trintignant acabou recusando o roteiro e quando Brando o aceitou, Sanda estava grávida e não pode mais fazer o filme. A trilha sonora jazzística, que se tornou famosa, é do compositor e arranjador argentino Gato Barbieri, transformado em estrela internacional da música após o sucesso do filme.

Assim como em filmes anteriores, Marlon Brando recusou-se a decorar suas falas em várias cenas. Ao invés disso, ele escrevia as falas em cartazes espalhados pelo set de filmagem e deixava o problema de não enquadrá-los na câmera para Bertolucci e Storaro. Durante o monólogo sobre a morte de sua mulher, por exemplo, sua dramática expressão levantando os olhos enquanto falava, não é um recurso de interpretação, mas uma procura pelo próximo cartaz. Ele chegou a pedir a Bertolucci para escrever algumas falas nas costas de Schneider, o que o diretor recusou.

Durante as entrevistas de publicidade para o lançamento do filme, Bertolucci declarou que 'Maria tinha desenvolvido uma fixação edipiana em Brando'. Na mesma ocasião, ela declarou que 'Brando lhe tinha enviado flores e se comportado como um pai durante as filmagens',  mas negou a afirmação anos depois, dizendo que "Brando tentou uma relação paternalista comigo, mas o que houve não era exatamente uma relação entre pai e filha." Mais tarde, Schneider deu outras declarações sobre humilhação sexual durante as filmagens:

"Eu deveria ter chamado meu agente ou meu advogado ao set, porque não se pode forçar alguém a fazer algo que não esteja no roteiro, mas na época, eu não sabia disso. Marlon me disse: 'Maria, não se preocupe, é só um filme'. Mas durante a famosa cena, mesmo que ele não estivesse me possuindo realmente, eu me senti humilhada e as minhas lágrimas eram verdadeiras. Me senti algo estuprada, tanto por Brando quanto por Bertolucci. Após a cena, Marlon não me consolou nem se desculpou. Felizmente, foi gravado em apenas uma cena."

Maria depois declararia que fazer o filme foi 'o único arrependimento de sua vida', que ele 'havia arruinado sua carreira' e que considerava Bernardo Bertolucci um 'gangster e um cafetão'. Assim como Schneider, Brando depois declarou sentir-se violado e humilhado pelo filme e disse a Bertolucci que 'se sentia completamente e interiormente violado por ele e que jamais faria outro filme como aquele'.



Repercussão internacional:
A famosa cena em que Paul (Brando) sodomiza Jeannie (Schneider) com ajuda de manteiga, causou escândalo, polêmica e censura mundial ao filme.
Último Tango em Paris estreou nos Estados Unidos diante de uma enorme controvérsia. O frenesi da imprensa em torno dele gerou enorme interesse do público assim como grande condenação moral, levando a reportagens de capa nas duas maiores maiores revistas semanais do país, TIME - que colocou Brando na capa  e Newsweek. 

O Village Voice descreveu passeatas de comitês de moralidade na porta de cinemas e 'mulheres bem vestidas vomitando'. Vincent Canby, crítico do The New York Times, descreveu o contexto sexual do filme como 'a expressão artística da era de Norman Mailer'. O principal centro do escândalo provocado, são as cenas de penetração anal, onde 'Paul' sodomiza 'Jeannie' usando manteiga como lubrificante  e quando ele pede a ela que enfie os dedos em seu ânus ou prometa fazer sexo com um porco, provando sua devoção a ele.

A prestigiada crítica Pauline Kael, da revista The New Yorker, deu ao filme um dos mais entusiáticos endossos de sua carreira profissional, considerando que ele tinha 'mudado a face de uma forma de arte, um filme que as pessoas esperam por ele há muito, muito tempo, desde que filmes existem'. Seu elogio, vindo de alguém tão comedida neles e com tanto prestígio na indústria, foi republicado pela United Artists num anúncio do filme em página dupla na edição dominical do New York Times. Ele é considerado, inclusive, como a mais influente crítica de sua carreira.

O diretor Robert Altman assistiu ao filme e declarou que saiu da sala de projeção e disse a si próprio, "Quem vai se preocupar se eu fizer um novo filme? Minha vida pessoal e artística nunca mais será a mesma". Brando e Bertolucci foram ambos indicados ao Oscar como melhor ator e melhor diretor.

Na França, onde o Le Journal du Dimanche o chamou de um dos maiores filmes da história, o público enfrentava filas de duas horas nas ruas durante seu primeiro mês de exibição em sete cinemas de Paris.

Na Grã-Bretanha, os censores diminuíram a duração da cena de sodomia para permitir que ele estreasse no país. enquanto políticos conservadores lamentavam a decisão como 'uma licença para a degradação'.

Na Itália, o filme foi lançado apenas em dezembro de 1975, mas uma semana depois a polícia confiscou todas as cópias por ordem da Justiça e Bernardo Bertolucci foi processado por obscenidade. Após vários apelos em diversas instâncias, a Suprema Corte Italiana selou o destino do filme na Itália, ordenando que todas as cópias fossem destruídas. Bertolucci foi condenado a quatro meses de prisão, sentença suspensa, e teve seus direitos civis e políticos cassados por cinco anos.
Apenas em 1987, quinze anos após seu lançamento original, com a entrada em vigor de uma nova lei de costumes, Tango pôde finalmente ser exibido integralmente na Itália.

No Brasil, por causa da censura militar, o filme só foi liberado em 1979. e no Chile de Augusto Pinochet, passou trinta anos proibido.

Elenco:
Marlon Brando… Paul
Maria Schneider… Jeanne
Jean-Pierre Léaud… Tom
Massimo Girotti… Marcel
Maria Michi
Giovanna Galletti
Luce Marquand

DADOS DO ARQUIVO
Diretor: Bernardo Bertolucci
Áudio: Inglês/Francês
Legendas: Português (separadas)
Duração: 124 min.
Qualidade: DVDRip
Tamanho: 699 MB
Formato: AVI
Servidor: Fileserve





quinta-feira, 2 de junho de 2011

BRAVURA INDÔMITA ( 1969 )




True Grit (br: Bravura Indômita / pt: Velha Raposa) é um filme estadunidense de 1969, do gênero faroeste, dirigido por Henry Hathaway, com roteiro baseado em livro de Charles Portis, e trilha sonora de Elmer Bernstein.
O filme ficou famoso por trazer John Wayne no papel de um pistoleiro bêbado e caolho, de certa forma uma paródia de si mesmo.
Em 1975 foi filmada a sequência (Rooster Cogburn).


Sinopse:
Uma menina, Mattie Ross, contrata por cem dólares o xerife "Rooster" Cogburn, para que ele capture o assassino de seu pai.
Ela exige ir junto com ele na missão, para ter certeza que a meta seja cumprida. Na perseguição, eles acabam por entrar em território índio, na intenção de alcançarem o criminoso.


Elenco:
John Wayne .... xerife Reuben J. "Rooster" Cogburn
Glen Campbell .... sargento LaBoef
Kim Darby .... Mattie Ross
Jeremy Slate .... Emmett Quincy
Robert Duvall .... "Lucky" Ned Pepper
Dennis Hopper .... Moon Garrett
Alfred Ryder .... Goudy
Strother Martin .... coronel G. Stonehill
Jeff Corey .... Tom Cheney
Ron Soble .... capitão Boots Finch
John Fiedler .... J. Noble Daggett
James Westerfield .... juiz Isaac Parker
Donald Woods .... Barlow


Principais prémios e nomeações.
Oscar 1970 (EUA)
Venceu na categoria de melhor ator (John Wayne).
Indicado na categoria de melhor canção original (True Grit).



Globo de Ouro 1970 (EUA)
Venceu na categoria de melhor ator - drama (John Wayne).
Indicado nas categorias de melhor canção original (True Grit) e melhor revelação masculina (Glen Campbell).


BAFTA 1970 (Reino Unido)
Indicado na categoria de melhor revelação feminina (Kim Darby).




sábado, 28 de maio de 2011

TARZAN




Tarzan é um personagem de ficção criado pelo escritor estadunidense Edgar Rice Burroughs no romance Tarzan of the Apes, de 1912. O personagem apareceu em mais vinte e quatro livros e em diversos contos avulsos. Outros escritores também escreveram obras com o herói: Barton Werper, Fritz Leiber, Philip José Farmer etc.


Tarzan é filho de ingleses, porém foi criado por macacos "mangani" na África, depois da morte de seus pais. Seu verdadeiro nome é John Clayton III, Lorde Greystoke. Tarzan é o nome dado a ele pelos macacos e significa "Pele Branca". É uma adaptação moderna da tradição mitológico-literária de heróis criados por animais. Uma destas histórias é a de Rômulo e Remo, que foram criados por lobos e posteriormente fundaram Roma.


Lenda
No final do primeiro volume, Tarzan renuncia ao amor de Jane e ao título, por acreditar que ambos estariam melhor com o primo. Somente no romance seguinte, The Return of Tarzan, de 1913, o casal passa a viver junto.
Burroughs e a África
A visão da África criada por Burroughs tem pouco a ver com a realidade do continente, pois ele inventa que a selva africana esconderia civilizações perdidas e criaturas estranhas. Burroughs, entretanto, nunca esteve na África.


Os livros:
Capa da edição de 1914 de Tarzan of the Apes.
Dezoito livros de Tarzan foram publicados no Brasil pela Companhia Editora Nacional a partir de 1933, na lendária coleção Terramarear. As traduções foram feitas por importantes escritores, como Monteiro Lobato, Godofredo Rangel, Manuel Bandeira e outros. Na década de 1970, a Editora Record relançou desses oito volumes, com capas de Burne Hogarth. Já em Portugal, a editora Portugal Press, de Lisboa, editou a obra completa do herói.


Os filmes:
O primeiro Tarzan do cinema foi Elmo Lincoln, no filme Tarzan, O Homem Macaco ou Tarzan dos Macacos (Tarzan Of The Apes), de 1919. Lincoln também estrelou o filme seguinte, O Romance de Tarzan ou Os Amores de Tarzan (Romance of Tarzan, 1918) e o seriado As Aventuras de Tarzan (The Adventures of Tarzan, 1921, quinze episódios).
Na era muda foram produzidos quatro filmes e quatro seriados com o herói; além de Lincoln, ele foi interpretado, entre outros, por Gene Pollar e James H. Pierce.
O primeiro Tarzan do cinema sonoro foi também o mais famoso: o nadador estadunidense Johnny Weissmuller, que encarnou o herói em doze fitas, primeiro na MGM, depois na RKO. O refinado lorde dos livros foi transformado por Weissmuller em um selvagem que conseguia apenas grunhir e emitir frases monossilábicas, do tipo "me Tarzan, you Jane" (que ele, a bem da verdade, nunca disse. O que ele disse no filme Tarzan, O Filho das Selvas/Tarzan The Ape Man foi, simplesmente "Tarzan… Jane", apontando para si mesmo e depois para Jane Porter).
Weissmuller é responsável por emitir, pela primeira vez, o famoso grito de vitória de Tarzan. Esse grito, que seria reproduzido por todos os Tarzans subsequentes, não passava de uma hábil mixagem dos sons de um barítono, uma soprano e de cães treinados.
Devido à censura da época, os trajes de Weissmuller e, principalmente, de O'Sullivan foram aumentando de tamanho de filme para filme; a censura também é responsável pela ausência de filhos da dupla, que não era legalmente casada: Boy (vivido por Johnny Sheffield), introduzido em O Filho de Tarzan (Tarzan Finds a Son!, 1939) não era filho do casal e, sim, adotado, conforme mostra o título original. Nos livros, no entanto, Tarzan e Jane são pais do menino Korak, que chega à idade adulta nos romances finais.
Depois de atuar em Tarzan e a Caçadora (Tarzan and the Huntress, 1947), Johnny Sheffield disse adeus ao papel de Boy, porque já estava com dezesseis anos. Ele foi para a Monogram e fez os doze filmes da série Bomba, o Filho das Selvas/Bomba The Jungle Boy, entre 1949 e 1955.
Quando já não possuía o físico necessário para viver o herói, Weissmuller estrelou a série Jim das Selvas/Jungle Jim para a Columbia. Foram dezesseis filmes entre 1948 e 1955. Nesse ano, o herói foi para a televisão, onde foram feitos vinte e seis episódios de meia hora cada, com um Weissmuller já gordo e envelhecido.
Outros Tarzans que ficaram famosos foram Lex Barker, que substituiu Weissmuller a partir de 1948 e Gordon Scott, que é considerado por alguns críticos como o ator que melhor interpretou o herói. Já Mike Henry é visto como o mais parecido com os desenhos de Burne Hogarth.
Na televisão, Tarzan foi vivido por Ron Ely, em uma cultuada série que teve cinquenta e sete episódios entre 1966 e 1968. Alguns episódios duplos foram fundidos e exibidos nos cinemas.
Das atrizes que interpretaram Jane, a única lembrada é Maureen O'Sullivan, que fez os seis primeiros filmes da série com Johnny Weissmuller e depois saiu porque não queria ficar presa à personagem. Jane não aparece em todos os filmes de Tarzan: ela esteve em apenas um dos cinco filmes com Gordon Scott e esteve ausente de todas as produções com os Tarzans Jock Mahoney, Mike Henry e Ron Ely.




Filmografia:
Todos os títulos em Português referem-se a exibições no Brasil.
Tarzan, O Homem Macaco (Tarzan of the Apes, 1918, National); Elmo Lincoln (Tarzan) e Enid Markey (Jane)
O Romance de Tarzan (Romance of Tarzan, 1918, National)
A Vingança de Tarzan (The Revenge of Tarzan/ The Return of Tarzan, 1920, Goldwyn); Gene Pollar e Karla Schramm
O Filho de Tarzan (The Son of Tarzan, 1920, National); P. Dempsey Tabler e Karla Schramm; seriado em quinze episódios
As Aventuras de Tarzan (Adventures of Tarzan, 1921, Western); Elmo Lincoln e Louise Lorraine; seriado em quinze episódios
Tarzan e o Leão de Ouro (Tarzan and the Golden Lion, 1927, FBO); James H. Pierce e Dorothy Dunbar
Tarzan, O Poderoso (Tarzan The Mighty, 1929, Universal); Frank Merrill e Natalie Kingston; seriado em quinze episódios
Tarzan, O Tigre (Tarzan The Tiger, 1929, Universal); Frank Merrill e Natalie Kingston; seriado em quinze episódios
Tarzan, O Filho das Selvas (Tarzan the Ape Man, 1932, MGM); Johnny Weissmuller e Maureen O'Sullivan
Tarzan, O Destemido (Tarzan The Fearless, 1933, Principal); Buster Crabbe e Jacqueline Wells (mais tarde Julie Bishop)
A Companheira de Tarzan (Tarzan and His Mate, 1934, MGM); Johnny Weissmuller e Maureen O'Sullivan; geralmente considerado o melhor da série
As Novas Aventuras de Tarzan (The New Adventures of Tarzan, 1935, Burroughs-Tarzan); Herman Brix; seriado em quinze episódios, produzido pelo próprio Edgar Rice Burroughs
A Fuga de Tarzan (Tarzan Escapes, 1936, MGM); Johnny Weissmuller e Maureen O'Sullivan
A Vingança de Tarzan (Tarzan's Revenge, 1938, Fox); Glenn Morris e Eleanor Holm; único trabalho de Morris no cinema: terminado o filme, ele voltou para sua profissão original: bombeiro


O Filho de Tarzan (Tarzan Finds a Son!, 1939, MGM); Johnny Weissmuller, Maureen O'Sullivan e Johnny Sheffield (Boy)
O Tesouro de Tarzan (Tarzan's Secret Treasure, 1941, MGM)
Tarzan Contra o Mundo (Tarzan's New York Adventure, 1942, MGM); 
O Triunfo de Tarzan (Tarzan Triumphs, 1943, RKO); Johnny Weissmuller e Johnny Sheffield
Tarzan e o Terror do Deserto (Tarzan's Desert Mystery, 1943, RKO); 
Tarzan e as Amazonas (Tarzan and the Amazons, 1945, RKO); Johnny Weissmuller, Brenda Joyce e Johnny Sheffield
Tarzan e a Mulher Leopardo (Tarzan and the Leopard Woman, 1946, RKO); 
Tarzan e a Caçadora (Tarzan and the Huntress, 1947, RKO); 
Tarzan e as Sereias (Tarzan and the Mermaids, 1948, RKO); Johnny Weissmuller e Brenda Joyce
Tarzan e a Fonte Mágica (Tarzan's Magic Fountain, 1949, RKO); Lex Barker e Brenda Joyce
Tarzan e a Escrava (Tarzan and the Slave Girl, 1950, RKO); Lex Barker e Vanessa Brown
Tarzan em Perigo/Tarzan na Terra Selvagem (Tarzan's Peril, 1951, RKO); Lex Barker e Virginia Huston
Tarzan e a Fúria Selvagem (Tarzan's Savage Fury, 1952, RKO); Lex Barker e Dorothy Hart
Tarzan e a Mulher Diabo (Tarzan and the She-Devil, 1953, RKO); Lex Barker e Joyce MacKenzie
Tarzan na Selva Misteriosa (Tarzan's Hidden Jungle, 1955, RKO); Gordon Scott
Tarzan e a Expedição Perdida (Tarzan and the Lost Safari, 1957, MGM)
A Luta de Tarzan (Tarzan's Fight for Life, 1958, MGM); Gordon Scott e Eve Brent
Tarzan e os Caçadores (Tarzan and the Trappers, 1958, TV); idem; três episódios feitos para a TV, editados como longa-metragem exibido também nos cinemas
A Maior Aventura de Tarzan (Tarzan's Greatest Adventure, 1959, Paramount); Gordon Scott
Tarzan, O Filho das Selvas (Tarzan, The Ape Man (filme 1959)|Tarzan, the Ape Man]], 1959, MGM); Dennis Miller e Joanna Barnes; o primeiro Tarzan louro do cinema é considerado o pior de todos os tempos
Tarzan, O Magnífico (Tarzan The Magnificent, 1960, Paramount); Gordon Scott
Tarzan Vai à Índia (Tarzan Goes to India, 1962, MGM); Jock Mahoney
Os Três Desafios de Tarzan (Tarzan's Three Challenges, 1963, MGM); idem
Tarzan e o Vale do Ouro (Tarzan and the Valley of Gold, 1966, American International); Mike Henry
Tarzan e o Grande Rio (Tarzan and the Great River, 1967, Paramount); idem; filmado no Brasil
Tarzan e o Menino das Selvas (Tarzan and the Jungle Boy, 1968, Paramount); idem; também filmado no Brasil
Tarzan and the Four O'Clock Army (1968, National); Ron Ely; episódio duplo "Four O'Clock Army", da segunda temporada da série de TV, lançado nos cinemas
A Revolta de Tarzan (Tarzan's Jungle Rebellion, 1970, National); idem; episódio duplo "The Blue Stone of Heaven", da segunda temporada, lançado nos cinemas
O Silêncio de Tarzan (Tarzan's Deadly Silence, 1970, National); idem; episódio duplo "The Deadly Silence", da primeira temporada, lançado nos cinemas
Tarzan and the Perils of Charity Jones (1971, National); idem; episódio duplo "The Perils of Charity Jones", da primeira temporada, lançado nos cinemas
Tarzan, O Filho das Selvas (Tarzan, The Ape Man, 1981, MGM); Miles O'Keeffe e Bo Derek; considerado pela crítica como um dos piores filmes de todos os tempos
Greystoke, A Lenda de Tarzan, O Rei da Selva (Greystoke: The Legend of Tarzan, Lord of the Apes, 1984, Warner); Christopher Lambert e Andie MacDowell
Tarzan and the Lost City, 1998, Warner; Casper Van Dien e Jane March


Desenhos animados:
Os estúdios Filmation produziram, entre 1976 e 1982, a série animada Tarzan, Lord of the Jungle, considerada bastante fiel à obra de Burroughs– bem mais que muitos dos filmes realizados até então. Um exemplo é a presença, no desenho da Filmation, do macaquinho N'kima como mascote de Tarzan, em vez da chimpanzé Cheetah, que só existia nos cinemas. Este desenho foi exibido no Brasil pelo canal SBT nas tardes dos anos 1980, voltando a ser exibido recentemente nos sábados, pela manhã.
Em 1999, os estúdios Disney produziram um desenho em longa-metragem, Tarzan. Nele, alguns fatos tiveram que ser alterados em relação à obra de Burroughs. Por exemplo, no original o pai de Tarzan era assassinado por um gorila. Isto foi mudado, em reconhecimento ao fato científico de que gorilas nunca são violentos. Assim, o pai de Tarzan foi morto por um leopardo.
Entretanto, graças à liberdade dada pela animação, este foi o primeiro filme a apresentar o personagem do mesmo modo que Burroughs o havia escrito: um homem que utiliza os movimentos de gorilas, leopardos, serpentes e diversos outros animais.
"Você mataria um ator que tentasse fazer as coisas que nosso Tarzan animado faz?" pergunta o supervisor de animação Glen Keane. "Esse é um personagem que só poderia ser realizado do modo que Burroughs o imaginou, em animação". Além disso, é o primeiro filme a representar de modo realista a relação de Tarzan e sua família de macacos.
Entre 2001 e 2003 foi produzida, também pelos estúdios Disney, a série animada A Lenda de Tarzan (The Legend of Tarzan), com os personagens do longa de animação e a mesma ambientação deste.


Os quadrinhos:
Harold Foster foi o primeiro artista a desenhar o herói: em 1929 foram publicadas as sessenta tiras diárias de "Tarzan of the Apes"; Foster só voltaria ao personagem em 1931, desenhando páginas dominicais coloridas. Ele é responsável por várias inovações de inspiração cinematográfica: campo e contra-campo, grandes planos e contra-luz. Ele seguiu fielmente os livros de Burroughs e nunca usou balões e, sim, textos incorporados aos quadrinhos. A partir de 1937, Foster foi substituído por Burne Hogarth, o maior ilustrador do herói. Influenciado por Michelângelo e pelo expressionismo alemão, Hogarth utilizou seus conhecimentos de anatomia para mostrar uma explosão de músculos, um turbilhão de movimentos, paisagens atormentadas mas vibrantes, selvas fantasmagóricas e raízes com formas monstruosas. Ele desenharia essas páginas até 1950[11], quando foi substituído pelo também importante Bob Lubbers, mas voltou em 1972, com uma nova versão da história de Tarzan em forma de livro.
Rex Maxon começou uma longa série de aventuras de Tarzan ainda em 1929, quando Foster se recusou a desenhar "The Return of Tarzan". Dono de um traço duro, que melhorou com o tempo, Maxon desenhava tiras diárias, distribuídas para os jornais do mundo inteiro, mas se encarregou também de páginas dominicais durante vinte e oito semanas em 1931, enquanto Foster não voltava. Maxon desenhou Tarzan até 1947.
A partir de 1968, no entanto, tanto as tiras diárias quanto as páginas dominicais foram entregues a outro artista genial: Russ Manning, que também desenhou as histórias de Korak, o filho de Tarzan. Mestre absoluto do preto e branco, Manning desenvolveu uma visão moderna do herói, sem os barroquismos de Hogarth. Vários outros desenhistas se dedicaram ao personagem, muitas vezes anonimamente: Joe Kubert, Dan Barry, John Lehti, Reinman, Ruben Moreyra, Jesse Marsh, John Celardo, John Buscema, Bob Lubbers etc. Dentre os autores, destaca-se Gaylord DuBois. Poucos artistas conseguem capturar a essência da figura humana em sequências de ação como Joe Kubert. Seu expressivo talento encontra-se plenamente exposto nas HQs do Tarzan da década de 1970.
Tarzan apareceu em muitas revistas em quadrinhos em vários editoras.


Em 1947, o personagem foi publicado pela Dell Publishing/Western Publishing.
O Tarzan da Dell pouco tinha haver com os livros Edgar Rice Burroughs, era mais parecido com o Tarzan dos cinemas.
Em 1962 a parceira entre a Dell e Western foi desfeita, logo foi criado pelo Western, o selo Gold Key Comics Tarzan foi um dos títulos publicados pela Gold Key.
Em 1972, a DC consegue a licença de Tarzan e inicia uma série de quadrinhos produzida por Joe Kubert, a primeira edição da revista é a número 207, continuando a numeração da Dell[14]
Em 1977, a DC publica seu último número de Tarzan, encerrada na edição 259, nesse mesmo ano o personagem passa a ser publicado pela Marvel Comics, na Marvel a numeração é reiniciada, a revista teve 29 edições e possuia arte de John Buscema.


No Brasil
No Brasil, a primeira vez publicação do herói deu-se a partir do número 31 do Suplemento Juvenil, em 10 de Outubro de 1934, com Tarzan, O Filho das Selvas[16], a história desenhada por Harold Foster cinco anos antes. Com o sucesso, as tiras foram reunidas no álbum "A Primeira Aventura de Tarzan em Quadrinhos", relançado em 1975 pela EBAL.
Em seguida o Suplemento Juvenil passou a publicar A Volta de Tarzan e depois histórias de Rex Maxon e Burne Hogarth. O primeiro número da revista dedicada exclusivamente ao herói data de julho de 1951 e trazia uma foto de Lex Barker na capa. A revista seria a mais duradoura da história da EBAL, tendo sido editada, de várias formas em cores, em preto e branco, formatinho, formato americano, tamanho padrão, mensal, bimestral etc—até 1989.
A EBAL lançou também diversas edições especiais:
1973 - Tarzan, O Filho das Selvas, o livro quadrinizado por Burne Hogarth em 1972
1974 - Coleção Tarzan em dois volumes (A Origem de Tarzan e A Volta de Tarzan), ilustrados por Joe Kubert
1975 - Tarzan, de Harold Foster, a primeira história com o herói
1975 - Coleção Tarzan/Russ Manning, em cinco volumes, com as páginas dominicais de 1968 a 1972
1976 - Edição Gloriosa em dois volumes (O Mundo que o Tempo Esqueceu e O Poço do Tempo), ilustrados por Russ Manning
1978 - O Livro da Selva, adaptação do romance O Tesouro de Tarzan em três volumes, com ilustrações de John Buscema e roteiro de Roy Thomas
1980 - O Massacre dos Inocentes, com ilustrações do artista espanhol Jaime Brocal Remohi
1980 - O Lago da Vida, com ilustrações de José Ortiz
Além de títulos próprios, Tarzan participou de crossovers com o Batman (publicado pela Mythos Editora) e Superman (publicado pela Pandora Books).
A Editora Abril publicou histórias baseados no filme animado da Disney
Entre 2002 e 2003, tiras de Russ Manning foram publicadas nas edições #1 e #2 da revista Stripmania da Opera Graphica.
Em maio de 2010, a Devir Livraria anuncia o lançamento da versão traduzida de Joe Kubert[16], englobando em um volume do número 207 ao 214, com introdução do próprio autor.

JOHNNY WEISSMULLER



Johnny Weissmuller, nascido János Weißmüller, (Timişoara, Romênia, 2 de junho de 1904 - Acapulco, México, 20 de janeiro de 1984) foi um atleta e ator estadunidense, famoso por interpretar Tarzan, o personagem de ficção criado pelo escritor estadunidense Edgar Rice Burroughs.


Biografia:
Nascido no Banat, mais precisamente na localidade de Freidorf, hoje bairro da cidade de Timişoara na Romênia (à época parte do Império Austro-Húngaro), Weissmuller era filho de uma família de etnia alemã. Sua família emigrou para os Estados Unidos quando Johnny tinha apenas sete meses de idade.
Antes de entrar para o cinema, Weissmuller teve uma carreira excepcional como desportista, tendo conquistado cinco medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de 1924 e 1928. Ele estabeleceu 67 recordes mundiais de natação e ganhou 52 campeonatos nacionais, sendo considerado um dos melhores nadadores de todos os tempos.
Em 1934 imortalizou no cinema o famoso personagem Tarzan. O cinema transformou Tarzan, já conhecido através dos romances de Edgar Rice Burroughs, em mito conhecido universalmente e Weissmuller fez doze filmes como o homem macaco, celebrizando o famoso e estilizado grito do personagem.
Depois de Tarzan, ele interpretou com sucesso o personagem Jim das Selvas na série do mesmo nome, feita para a Columbia entre 1948 e 1955. Foram dezesseis filmes ao todo, com duração média de setenta minutos cada. Em 1955, a série transferiu-se para a TV, tendo sido feitos vinte e seis episódios de meia hora cada. Já envelhecido e obeso, Weissmuller tentava dar vida a um personagem atlético e aventureiro, calcado na legendária figura de Tarzan. Esse final melancólico marcou sua despedida das câmaras, tendo retornado apenas em pequenos papéis em dois filmes na década de 1970.
No final dos anos 1950, Weissmuller mudou-se para Chicago, onde fundou uma empresa de piscinas. Seguiram-se outros empreendimentos, a maioria envolvendo Tarzan ou a natação de uma forma ou de outra, mas sem grandes resultados. Aposentou-se em 1965 e no ano seguinte juntou-se aos ex-Tarzans Jock Mahoney e James Pierce para a campanha publicitária de lançamento da série de TV Tarzan, estrelada por Ron Ely. Em 1967, sua imagem foi imortalizada na capa do LP Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, dos Beatles.
Morreu vítima de um edema pulmonar em Acapulco, no México, onde vivia com a sexta esposa há sete anos para se recuperar de uma trombose.





Filmografia


Os títulos em português referem-se a exibições no Brasil.


Cinema
A Glorificação da Beleza (Glorifying the American Girl, 1929); musical; Weissmuller aparece em um dos segmentos
Big Splash, 1931; curta-metragem sobre natação
Water Bugs, 1931
Swim or Sink, 1931
The Human Fish, 1932
Tarzan, O Filho das Selvas (Tarzan, the Ape Man, 1932); série Tarzan na MGM
A Companheira de Tarzan (Tarzan and His Mate, 1934); idem
A Fuga de Tarzan (Tarzan Escapes, 1936)
O Filho de Tarzan (Tarzan Finds a Son!, 1939)
O Tesouro de Tarzan (Tarzan's Secret Treasure, 1941)
Tarzan Contra o Mundo (Tarzan's New York Adventure, 1942)
Tarzan, O Vingador (Tarzan Triumphs, 1943); série Tarzan na RKO
Tarzan e o Terror do Deserto (Tarzan's Desert Mistery, 1943)
Tarzan e as Amazonas (Tarzan and the Amazons, 1945); idem
Tarzan e a Mulher-Leopardo (Tarzan and the Leopard Woman, 1946)
Tarzan e a Caçadora (Tarzan and the Huntress, 1947)
Tarzan e as Sereias (Tarzan and the Mermaids, 1948)
Jim das Selvas (Jungle Jim, 1948); série Jim das Selvas na Columbia
A Tribo Perdida (The Lost Tribe, 1949)
A Lagoa dos Mortos (Captive Girl, 1950)
A Marca do Gorila (Mark of the Gorilla, 1950)
A Ilha dos Pigmeus (Pygmy Island, 1950)
Fúria no Congo (Fury of the Congo, 1951)
Cacique Branco (Jungle Manhunt, 1951)
Terra Proibida (Jungle Jim in the Forbidden Land, 1952)
O Tigre Sagrado (Voodoo Tiger, 1952)
Tulonga, A Ilha Condenada (Savage Mutiny, 1953)
Vale dos Canibais (Valley of the Headhunters, 1953)
O Gorila Assassino (Killer Ape, 1953)
Caçadores de Cabeças (Jungle Man-Eaters, 1954)
O Homem-Crocodilo (Cannibal Attack, 1954)
Deusa da Lua (Jungle Moon Men, 1955)
A Deusa Pagã (Devil Goddess, 1955); idem
Conjunto de Espiões (The Phynx, 1970); pequeno papel, interpretando a si mesmo
Won Ton Ton, O Cão Que Salvou Hollywood (Won Ton Ton, The Dog Who Saved Hollywood, 1976); idem, operário de um cinema


Televisão
Série Jim das Selvas, vinte e seis episódios, rede NBC, 1955





                                                O TESOURO DE TARZAN ( 1941 )



Sinopse:
O garoto Boy casualmente encontra pepitas de ouro no fundo de um rio e, involuntariamente, acaba revelando o segredo a exploradores inescrupulosos. O enredo do filme dá margem a um crítica severa ao chamado "mundo do homem civilizado", sempre visando a riqueza a qualquer custo. Aventura super eletrizante com Jane (OSullivan) e Tarzan (Wiessmuller), um dos maiores heróis do cinema de todos os tempos.


Dados do arquivo:
Tamanho: 800 Mb
Duração: 01:20:57
Video Codec : Xvid
Áudio Codec : MP3
Dual Áudio: Português / Ingles
File Size : 800 Mb
Duração: 01:20:57
Servidor: Megaupload ( 6 partes )





sábado, 21 de maio de 2011

O MORRO DOS VENTOS UIVANTES (1939)




Wuthering Heights ( português como O Morro dos Ventos Uivantes, O Monte dos Vendavais ou ainda Colina dos Vendavais), lançado em 1847, foi o único romance da escritora britânica Emily Brontë. Hoje considerado um clássico da literatura inglesa, recebeu fortes críticas no século XIX. Teve várias adaptações para o cinema, uma delas sendo dirigida pelo cineasta britânico A. V. Bramble, e para televisão, originando uma canção de sucesso, "Wuthering Heights", composta e interpretada por Kate Bush, uma das faixas do álbum The Kick Inside, de 1978.


Sinopse:
Toda a história, com poucas exceções, é contada pela testemunha ocular de todos os acontecimentos, uma governanta chamada Ellen Dean, ao locatário da propriedade Thrushcross Grange, também traduzida como Granja da Cruz dos Tordos, em Gimmerton, Yorkshire, Inglaterra, enquanto este se encontrava adoentado.
No início da trama, o patriarca da família Earnshaw resolve fazer uma viagem e traz consigo um pequeno órfão, que todos acham ser um cigano, porém sua procedência não é revelada em hora alguma da narrativa, ao qual denominam Heathcliff. Toda a afeição que o pai logo demonstra pelo menino enciuma seu filho legítimo, Hindley, que acha que está perdendo a afeição do pai para o menino. Sua irmã, Catherine, se afeiçoa por Heathcliff.
Quando o Sr. e a Sra. Earnshaw morrem, Hindley sujeita Heathcliff a várias humilhações. Este passa a ficar bruto e melancólico. Apesar do amor entre ele e Catherine, ela decide casar com Edgar Linton, por esse ter melhores condições de sustentá-la que Heathcliff.
Heathcliff sai do Morro dos Ventos Uivantes e, quando volta, está rico, chamando a atenção de Catherine e despertando ciúmes em seu marido. Catherine tem uma filha de Edgar e morre logo em seguida. Heathcliff resolve se vingar de Edgar e de Hindley.
Primeiro se casa com Isabella, irmã de Edgar. Logo após, Isabella se lamenta de ter casado com Heathcliff, abandona-o e tem um filho chamado Linton, enquanto está longe de seu marido. Hindley cai no vício do jogo e da bebida e perde todos os seus bens para ele. Hareton, filho de Hindley, consequentemente, fica sem herança - mas apesar disso, considera Heathcliff uma pessoa de alta moral, não permitindo que se fale mal de sua pessoa. Antes da morte de Edgar, Heathcliff casa Linton e Cathy (filha de Catherine e Edgar). Cathy descobre-se sem bens, quando seu marido Linton morre e Heathcliff apresenta um testamento onde seu filho lhe passava tudo quanto possuía. Pensando já ter se vingado, percebe nos últimos descendentes das casas da Granja da Cruz dos Tordos e do Morro dos Ventos Uivantes o olhar de seus antepassados e a paixão entre os dois, morrendo só em sua loucura e solidão. Como último desejo é enterrado junto com Catherine, seu grande amor. Deste dia em diante muitos juram ver sempre um casal vagando pelas charnecas do Morro.
Página da primeira edição 1847.

Fique Sabendo:
# A mais antiga adaptação de Wuthering Heights foi filmada na Inglaterra, em 1920, e dirigida por A. V. Bramble.
# A mais famosa filmagem é a de 1939, estrelando Laurence Olivier e Merle Oberon, sob a direção de William Wyler. Essa adaptação elimina a segunda geração da história (jovem Cathy, Linton e Hareton). Em 1939, venceu o New York Film Critics Circle Award como melhor filme, e foi indicado ao Oscar de filme.
# O filme de 1970, com Timothy Dalton como Heathcliff foi a primeira versão colorida do romance, e é interessante pois supõe que Heathcliff pode ser meio-irmão ilegítimo de Cathy. O caráter de Hindley é retratado de maneira mais simpática, e a história é alterada.
# Em 1978 foi lançada pela BBC uma minissérie, estrelada por Ken Hutchison (como Heathcliff) e Kay Adshead (como Catherine).
O filme Wuthering Heights de 1992, estrelando Ralph Fiennes e Juliette Binoche é interessante por incluir a segunda geração, antes omitida, na história.
# Em 1998 foi lançado mais um filme, dirigido por David Skynner, com Robert Cavanah e Orla Brady como protagonistas e ainda a participação de Matthew Macfadyen como Hareton Earnshaw. Versão muito interessante, em que o casal Cathy (Linton) e Hareton é destacado de maneira bela e doce.
# Outras adaptações interessantes da história incluem a do espanhol Luis Buñuel em 1954, com Heathcliff e Cathy renomeados como Alejandro e Catalina. Em 2003, a MTV produziu uma versão na moderna Califórnia, com personagens como colegiais.
# O romance tem sido popular em ópera e cinema, ressaltando as óperas escritas por Bernard Herrmann e Carlisle Floyd (ambos fixando a primeira metade do livro) e um musical de Bernard J. Taylor, com uma canção de Kate Bush.
# No outono de 2008, Mark Ryan lançou uma dramatização musical narrada por Beowulf e Ray Winstone. Ele também dirigiu o video para a canção "Women", com Jennifer Korbee, Jessica Keenan Wynn e Katie Boeck.
# Em agosto de 2009, ITV levou ao ar uma série em duas partes, estrelando Tom Hardy, Charlotte Riley, Sarah Lancashire, e Andrew Lincoln.
# Anunciado em maio de 2009, o diretor Andrea Arnold prepara adaptação de uma nova versão, estrelando Kaya Scodelario como Cathy...
# No Brasil duas telenovelas foram feitas, em 1967 e 1973, respectivamente O Morro dos Ventos Uivantes e Vendaval.


Traduções:
A primeira tradução de Morro dos Ventos Uivantes no Brasil foi feita em 1938, por Oscar Mendes, então da Editora Globo[6]. Tradução essa que, em vários pontos, difere do original—Por exemplo, no nono capítulo há um trecho duma antiga balada dinamarquesa, traduzida para o Scots como The Ghaist's Warning (O Aviso do Fantasma), que em tal tradução é substituída por uma canção infantil popular portuguesa (Chô Chô Pavão). A balada original que traduzida seria, "Era tarde da noite e as crianças choravam; a mãe debaixo da terra aquilo ouviu (...)" , faz uma alusão à fala de Nelly quando Hindley joga Hareton escada abaixo "Não me admira que a mãe dele não levante da cova", e sendo substituída faz a passagem perder o sentido.
Em 1947, foi feita tradução por Raquel de Queirós, pela Livraria José Olympio Editora. Atualmente, há outra tradução, por Ana Maria Chaves.
Em 1971, a Editora Bruguera lançou o Morro dos Ventos Uivantes, na sua Coleção "Livro Amigo", volume 44, com tradução de Vera Pedroso, acompanhado de uma Notícia Biográfica sobre Ellis e Acton Bell e um Prefácio do Editor, por Charlotte Bronte. Foi editado em convênio com o Instituto Nacional do Livro.
A Editora Abril, em 1971, lançou "Os Imortais da Literatura Universal", em que o Morro dos Ventos Uivantes foi o 10º volume, utilizando a tradução de Oscar Mendes, sob licença da Editora Globo.Vale ressaltar que nesta tradução os nomes de alguns personagens são diferentes.A irmã de Edgar Linton não se chama Isabella e sim Isabel.Não vemos o nome de ambas Catherine,e sim Catarina.A esposa de Hindley,chama-se Francisca e não Frances,e por fim Ellena "Nelly" Dean é Helena.
Em 2010, a Editora Abril lançou a nova Coleção "Clássicos Abril", em que é o volume 23, dessa vez utilizando a tradução de Raquel de Queirós, originalmente da Livraria José Olympio Editora.


Filme Legendado
Servidor: Megaupload

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O BANDIDO DA LUZ VERMELHA (1968)



O Bandido da Luz Vermelha é um filme brasileiro de 1968, do gênero policial, dirigido por Rogério Sganzerla. Inspirado nos crimes do famoso assaltante João Acácio Pereira da Costa, apelidado de "Bandido da Luz Vermelha". É considerado o maior representante do cinema marginal. Sganzerla tinha apenas 22 anos quando realizou o filme.


Sinopse:
Jorge, um assaltante de residências de São Paulo, apelidado pela imprensa de "Bandido da Luz Vermelha", desconcerta a polícia ao utilizar técnicas peculiares de ação. Sempre auxiliado por uma lanterna vermelha, ele possui as vítimas, tem longos diálogos com elas e protagoniza fugas ousadas para depois gastar o fruto do roubo de maneira extravagante.
Se relaciona com Janete Jane, conhece outros assaltantes, um político corrupto e acaba sendo traído. Perseguido e encurralado, encontra somente uma saída para sua carreira de crimes: o suicídio.


Elenco:
Paulo Villaça.... Jorge, o bandido da luz vermelha
Helena Ignez.... Janete Jane
Sérgio Hingst.... milionário
Luiz Linhares.... delegado Cabeção
Sônia Braga.... vítima
Ítala Nandi
Hélio Aguiar.... narrador
Mara Duval.... narradora
Pagano Sobrinho.... J.B. da Silva
Roberto Luna.... Lucho Gatica
Sérgio Mamberti.... passageiro do táxi
Carlos Reichenbach.... homem que sai do cinema com a camera fotografica na mão
Renato Consorte.... apresentador de televisão
Maurice Capovilla.... gângster
Neville de Almeida
Miriam Mehler.... vítima


O roteiro:
De autoria do próprio diretor, é livremente baseado na história de João Acácio Pereira da Costa, bandido catarinense que, em 1967, atormentou a polícia paulista.
O roteiro denota uma familiaridade muito grande com a história contada, com a narração à maneira dos programas policiais de rádio. Ele é bastante minucioso ao mostrar os "anos de aprendizagem" do Luz, na apresentação do delegado Cabeção e nas exatas palavras do casal de locutores que comentam os acontecimentos da cidade em que é transformada São Paulo no filme.


Os créditos iniciais:
Como a maioria dos filmes, O bandido da luz vermelha inicia com os créditos que indicam a produtora, o título, o diretor, os atores principais, entre outros. Os dados são fornecidos por um luminoso que faz desfilar as palavras diante da câmera. Ao apresentar o diretor, ao invés de "um filme de…" ou "dirigido por…" aparece "um filme de cinema de…".
Após a aparição do nome do diretor nos créditos, entram os nomes dos atores, iniciando com o de Paulo Vilaça, intérprete do bandido. Concomitante ao aparecimento de seu nome, surge uma voz em off, que é a voz do "Bandido da Luz Vermelha", para um curto monólogo que inicia com: "Eu sei que fracassei". Finda a apresentação dos atores, o monólogo do bandido prossegue sobre a primeira sequência: crianças miseráveis brincam num monte de lixo com armas, um plano geral da cidade de São Paulo, crianças assaltando uma favela, enquanto a voz do bandido fornece informações biográficas a seu respeito.


A locução radiofônica:
Os atores que interpretam os locutores de rádio receberam instruções de Rogério e de Silvio Renoldi, responsável pela montagem do filme, para "carregar no tom debochado" de narração policial sensacionalista. Os locutores de rádio acompanham o filme e são ouvidos pelos espectadores, mas não pelos personagens. Eles falam como jograis, numa paródia de programa policial popular de rádio, com as informações dramatizadas pela ênfase das entonações.


Outros personagens do filme:
Luis Linhares interpreta o "delegado Cabeção", ocupado com a morte e sobrevivendo dela. Sua trilha é paralela à do bandido. Acabam morrendo juntos, abraçados, e não há nisso qualquer ligação homossexual. O diretor não deixa por menos, presta-lhes uma homenagem, um coro fúnebre: o samba e o sangue.
Pagano Sobrinho, que interpreta "J.B. da Silva", é o político corrupto. Considerado oficialmente o cabeça da "Mão Negra", nada mais faz senão atender às exigências de tão alto encargo. Seu afilhado "Lucho Gatica", vivido por Roberto Luna, é um misto de brigão bem comportado e puxa-saco desabusado. A insinuante presença de Martin Bormann, o carrasco nazista que estaria vivendo na América Latina, evidencia os anseios da organização "Mão Negra".
Não faltam ainda o "melhor advogado do Brasil", um guarda-costas e "Chico Laço", o conhecido repórter de Itapecerica da Serra.
"Janete Jane" é a prostituta que leva o espectador a penetrar no íntimo do bandido. O amor é, na vida do bandido, o momento de descuido que irá ocasionar uma ruptura na rotina de sangue.
Além de todas as demais personagens, que são de muita importância, deve-se evidenciar a presença do disco voador, que aparece, providencialmente, para desviar as atenções do significado da morte de "Luz" e do fim da organização "Mão Negra" na vida nacional. Ele é o presente de grego oferecido ao povo.


O suicídio:
Antes de chegar ao local no qual vai se matar, o bandido finge ter sido atingido por uma bala policial, levando a mão ao ombro pretensamente ferido e cambaleando às gargalhadas. Assim, ironiza a incompetência da polícia, que não conseguiu prendê-lo, nem conseguirá. Depois, um pouco adiante, envolve a cabeça e o torso com fios elétricos e, pisando numa grande chave elétrica (que inesperadamente encontra-se funcionando num monte de lixo na favela), morre eletrocutado.
O cadáver é descoberto por policiais displicentes que chamam o delegado, embora achem que esse indivíduo lamentável não pode ser o famoso bandido da luz vermelha. Chega o delegado, que inadvertidamente, pisa na mesma chave elétrica e morre estendido ao lado do bandido, pronunciando comicamente uma palavra dita no filme por um personagem: "Mamãe!".


Prêmios e indicações:
Festival de Brasília 1968 (Brasil)
Venceu nas categorias de melhor figurino, melhor diretor, melhor montagem e melhor filme.


Dados do arquivo:
Diretor: Rogério Sganzerla
Áudio: Português
Legendas: (Sem Legenda)
Duração: 92 min.
Qualidade: RMVB
Tamanho: 331 MB
Servidor: Megaupload (parte única)


domingo, 15 de maio de 2011

SPARTACUS ( 1960 )


Spartacus é um épico estadunidense de 1960, do gênero drama histórico, realizado por Stanley Kubrick, e que conta a história do escravo romano Espártaco. O roteiro, escrito por Dalton Trumbo, é baseado em romance homônimo de autoria de Howard Fast, publicado em 1960.



Sinopse:
 Spartacus (Kirk Douglas), um homem que nasceu escravo, labuta para o Império Romano enquanto sonha com o fim da escravidão. Ele, por sua vez, não tem muito com o que sonhar, pois foi condenado à morte por morder um guarda em uma mina na Líbia. Mas seu destino foi mudado por um lanista (negociante e treinador de gladiadores), que o comprou para ser treinado nas artes de combate e se tornar um gladiador. Até que um dia, dois poderosos patrícios chegam de Roma, um com a esposa e o outro com a noiva. As mulheres pedem para serem entretidas com dois combates até à morte e Spartacus é escolhido para enfrentar um gladiador negro, que vence a luta mas se recusa a matar seu opositor, atirando seu tridente contra a tribuna onde estavam os romanos. Este nobre gesto custa a vida do gladiador negro e enfurece Spartacus de tal maneira que ele acaba liderando uma revolta de escravos, que atinge metade da Itália. Inicialmente as legiões romanas subestimaram seus adversários e foram todas massacradas, por homens que não queriam nada de Roma, além de sua própria liberdade. Até que, quando o Senado Romano toma consciência da gravidade da situação, decide reagir com todo o seu poderio militar


Elenco:
Kirk Douglas .... Spartacus
Laurence Olivier .... Marcus Licinius Crassus
Peter Ustinov .... Lentulus Batiatus
Jean Simmons .... Varinia
Charles Laughton .... Sempronius Gracchus
John Gavin .... Caius Julius Caesar
Nina Foch .... Helena Glabrus
John Ireland .... Crixus
Herbert Lom .... Tigranes Levantus
John Dall .... Marcus Publius Glabrus
Charles McGraw .... Marcellus
Joanna Barnes .... Claudia Marius
Harold Stone .... David
Woody Strode .... Draba
Peter Brocco .... Ramon
Tony Curtis .... Antoninus
Anthony Hopkins .... Marcus Licinius Crassus 



Principais prêmios e indicações:
Oscar 1961 (EUA)
Venceu nas categorias de melhor ator coadjuvante (Peter Ustinov), melhor direção de arte colorida, melhor fotografia colorida e melhor figurino colorido.
Indicado nas categorias de melhor edição e melhor trilha sonora de drama ou comédia.
BAFTA 1961 (Reino Unido)
Indicado na categoria de melhor filme de qualquer origem.
Globo de Ouro 1961 (EUA)
Venceu na categoria de melhor filme - drama.
Indicado nas categorias de melhor ator de cinema - drama, melho ator coadjuvante (Peter Ustinov e Woody Strode), melhor diretor de cinema e melhor trilha sonora.



Dados do Arquivo:
Tamanho: 1.46GB
Formato: DVDRip
Qualidade de Áudio: 10
Qualidade de Vídeo: 10
Idioma: Inglês
Legenda: Português
Download:  Megaupload ( 2 partes )
Legenda  Separada